Em Goiás, quase 80% dos mortos por acidentes de trânsito em 2024 foram homens, diz Detran


No último ano, 1.021 pessoas morreram em acidentes em Goiás. Em Goiânia, 148 pessoas morreram, 12 a menos que em 2023. Carros em trânsito em Goiânia – Goiás
Reprodução/Diomício Gomes
Entre as 11.021 mortes em acidentes de trânsito que ocorreram em 2024, 79% das vítimas foram homens. Os dados foram produzidos pelo Registro Nacional de Sinistros e Estatísticas de Trânsito e divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), nesta segunda-feira (13).
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O presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, destacou que o “motorista homem tem sido mais negligente e mais impudente na condução de veículos”. Mesmo que motoristas homens sejam maioria, segundo ele, o número alto mostra que a conduta deles é “mais perigosa para o trânsito”.
“As estatísticas mostram que a mulher sempre foi a melhor motorista. É aquela que tem o menor número de mortes. Quase 80% dos homens são as vítimas fatais de acidentes”, disse ele.
Dos 100.977 acidentes registrados durante o ano, houveram 1.021 mortes. Estas estão concentradas no no perímetro urbano, que representaram 53% do total de óbitos, contra 47% das mortes em rodovias.
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Em comparação com 2023, o número de mortes em acidentes caiu 1,9%, já que no último ano morreram 63 pessoas a menos. Quanto ao gênero, a diferença aumentou. Em 2023, os homens eram 76% do total de vítimas do trânsito.
Goiânia
Na capital, 148 pessoas morreram no último ano por conta de acidentes de trânsito. Foram 12 pessoas a menos que em 2023, apontam os dados. O delegado Waldir justifica a situação nos sete meses que Goiânia passou sem fiscalização eletrônica. Ele considerou a redução pequena e acredita que se os radares estivessem ligados, “o número de mortes teria reduzido muito”.
“Se esses radares estivessem ligados, se nós tivéssemos uma cidade inteligente, uma melhor qualidade das vias urbanas, uma melhor trafegabilidade… vamos modernizar, fazer com que Goiânia seja inteligente para que em 2025 a gente traga novos números que realmente impliquem em mostrar que o poder público está interessado em fazer essa mudança de número de acidentes e mortes”, disse ele.
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