Quem são as mulheres desaparecidas em naufrágio na ‘Garganta do Diabo’

Após 48 horas, seguem as buscas por duas mulheres que desapareceram no mar após uma embarcação ser atingida por uma forte onda e virar em São Vicente, no litoral paulista, em uma região conhecida como “Garganta do Diabo”, na noite de domingo (29). As mulheres desaparecidas foram identificadas como Aline Tamara Moreira de Amorim, 37, e Beatriz Tavares da Silva Faria, 27.

As mulheres desaparecidas foram identificadas como Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, e Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos

As mulheres desaparecidas foram identificadas como Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, e Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Mulheres desaparecidas estavam em festa de aniversário

As duas mulheres participavam de uma festa de aniversário de um amigo dentro de uma lancha. Para retornar à terra, elas e outras cinco pessoas estavam sendo transportadas por uma embarcação menor até a costa.

Durante o transporte de volta à terra, a embarcação foi atingida por uma forte onda e virou no mar. Dos sete passageiros, três mulheres e dois homens conseguiram ser carregados pela correnteza e foram resgatados em terra. Eles foram levados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até o Pronto-Socorro Central de São Vicente para avaliação médica.

O local onde a embarcação virou é conhecido como “Garganta do Diabo” e costuma ser procurado por surfistas por conta de sua fama de fortes correntezas e grandes ondas.

Aline e Beatriz estavam em uma festa de aniversário em uma embarcação no litoral paulista – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Sobrevivente do acidente relata como o caso aconteceu

Em entrevista ao Balanço Geral SP, Camila Alves, uma das cinco passageiras resgatadas, disse que uma onda de 4 a 5 metros atingiu a embarcação.

Ao cair do barco, ela foi levada pela correnteza até uma ilha próxima, onde machucou a cabeça e precisou levar pontos.

Segundo Camila, as mulheres desaparecidas não estavam embriagadas e não haviam feito uso de drogas. A sobrevivente relatou que havia apenas três coletes na embarcação e nem Aline, nem Beatriz sabiam nadar.

Aline postou vídeos em suas redes sociais momentos antes da embarcação virar

Aline postou vídeos em suas redes sociais momentos antes da embarcação virar – Foto: Redes Sociais/Reprodução/ND

Bombeiros seguem na busca e Marinha abre investigação

Até esta terça-feira (1º), o Corpo de Bombeiros faz rondas com embarcações e helicópteros na região da Garganta do Diabo, bem como em praias próximas, em busca das mulheres desaparecidas.

A Marinha do Brasil abriu um inquérito administrativo para investigar as possíveis causas e responsabilidades pelo acidente.

*Com informações do Balanço Geral SP

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