O médico era habilitado para pilotar moto aquática e o documento estava dentro do prazo de validade. Rio Vaza Barris, na região do Mosqueiro, em Aracaju
Capitania dos Portos de Sergipe
A Capitania dos Portos de Sergipe informou nesta segunda-feira (31) que deve realizar uma reconstituição do acidente com moto aquática que vitimou o cardiologista Eduardo Ferreira, no Rio Vaza Barris, em Aracaju . O médico não resistiu aos ferimentos e morreu nesse domingo.
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Segundo a o capitão de fragata, Alexandre Almeida, o inquérito para investigar as causas do acidente possui um prazo de até 90 dias para ser concluído. Durante o inquérito são realizadas diversas diligências, perícias nas duas embarcações, juntada de documentos, habilitação, documento das embarcações, reconstituição das condições meteorológicas do dia, vento, maré, além do depoimento das testemunhas que presenciaram o acidente e socorreram a vítima.
“Já estamos em processo de identificação dessas testemunhas, já conseguimos conversar com algumas pessoas. E juntando todas essas informações, nós pretendemos fazer uma reconstituição do que aconteceu para que a gente possa chegar a uma causa determinante desse trágico acidente”.
Sobre o embarcação que estava ancorada no local do acidente, o capitão informou que não há proibição, entretanto o esquema de amarração vai ser analisado para ver se havia ou não alguma irregularidade.
Ele disse ainda que o médico cardiologista era habilitado para pilotar moto aquática e o documento estava dentro do prazo de validade.
O médico cardiologista Eduardo Ferreira era natural de Alagoas, tinha 49 anos e deixa esposa e um filho. O Sindicato dos Médico de Sergipe, a Sociedade Brasileira de Cardiologia- Regional Sergipe e o Hospital de Cirurgia emitiram nota de pesar pela morte do profissional.
