
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (19) a prisão dos dois criminosos responsáveis pelo latrocínio do ciclista Vitor Medrado, ocorrido em 13 de fevereiro, na frente do Parque do Povo, na Zona Oeste da capital.
O primeiro suspeito, Erick Benedito Veríssimo, de 20 anos, foi preso em flagrante no dia 8 de março enquanto cometia outro assalto na Zona Sul de São Paulo. Ele foi identificado como o autor do disparo que matou a vítima e usava a mesma arma do crime.
Segundo o delegado Ronaldo Sayeg, responsável pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a prisão desse envolvido não foi divulgada para não atrapalhar as investigações contra o condutor da motocicleta. “Acredito que se ele soubesse da prisão do atirador, o outro envolvido daria um jeito de fugir, então atrapalharia uma ação nossa que já estava sendo planejada”, revelou.
O segundo envolvido, Jefferson de Souza Jesus, de 28 anos, foi preso nesta quarta-feira (19) na comunidade de Paraisópolis. Ele era o piloto da moto usada no crime. A polícia utilizou imagens de câmeras de segurança para identificá-lo e rastrear sua rota até sua residência. Durante a prisão, uma arma foi apreendida e encaminhada para perícia.
“Foi um trabalho conjunto que envolveu uma investigação minuciosa para descobrir o paradeiro dos criminosos. Inicialmente, chegamos à líder da quadrilha que financiava esses crimes e, posteriormente, conseguimos identificar os responsáveis pelo latrocínio. Foi questão de tempo até conseguirmos prender os dois”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Segundo o delegado Sayeg, foi necessário uma análise minuciosa de câmeras de segurança para identificar o suspeito preso hoje.
“Notamos as características físicas dele, percebemos que era um homem mais forte. Depois, acompanhamos toda a rota realizada por essa moto, que saiu lá de perto do parque, onde o Vitor foi morto, até a comunidade de Paraisópolis”, explicou.
Mainha do Crime
A polícia já havia prendido uma mulher conhecida como “Mainha do Crime”, apontada como a líder da quadrilha e responsável pelo fornecimento de armas e equipamentos utilizados nos roubos. Ela também teria financiado outras ações criminosas semelhantes na capital paulista.
Com a prisão dos dois executores do crime, a Secretaria de Segurança Pública considera o caso concluído.