Mesmo sem incorporar PSDB, MDB quer atrair 3 governadores tucanos, de olho em 2026


Partido de Michel Temer e Baleia Rossi foi avisado que PSDB seguirá existindo, mas sonha com Eduardo Leite, Raquel Lyra e Eduardo Riedel O MDB foi informado numa reunião nesta quinta-feira(20) que o PSDB desistiu de ser incorporado, e vai seguir existindo. Mesmo assim, o MDB não desistirá de tentar atrair os três governadores tucanos Eduardo Leite (RS), Eduardo Riedel (MS) e Raquel Lyra (PE).
Cada um deles traz uma particularidade e representa um desafio para o MDB, já que o PSD, de Gilberto Kassab, também tenta ter os políticos em sua legenda.
Reunião de políticos do MDB e do PSDB para tratar das estratégias dos partidos
Divulgação
O governador gaúcho, Eduardo Leite, já manifestou que qualquer negociação, ainda por parte do PSDB, deveria partir de uma candidatura à Presidência alternativa a Lula (PT) e a Jair Bolsonaro (PL). O MDB sabe que Leite tem o sonho de concorrer ao Palácio do Planalto, e oferece como atrativo ser a única legenda possível onde isso teria alguma chance.
“Leite sabe que pelo PSD ele dificilmente será candidato. Lançamos Simone (2022) e Meirelles (2018). Se há alguma chance para ele ser candidato, esta chance é no MDB”, diz uma fonte do partido.
A opinião do governador esbarra em parte das lideranças do MDB, que querem apoio do partido em 2026 ou a Lula, ou ao candidato que representar o campo da direita bolsonarista.
No Mato Grosso do Sul, o MDB quer fazer valer a proximidade com o PSDB para atrair Eduardo Riedel. O marido da ministra do planejamento, Simone Tebet, Eduardo Rocha é o secretário da Casa Civil do governo Riedel. Além disso tudo, Simone também pode ser um cabo eleitoral importante no estado.
Mas dos três nomes, o de Raquel Lyra é, seguramente, o mais próximo de ir para o MDB, segundo fontes da legenda. O namoro é antigo, e o presidente do partido, Baleia Rossi, não esconde o desejo de contar em seu quadro com a governadora de Pernambuco. Raquel Lyra tem se aproximado do governo Lula.
Para o presidente, o movimento é importante, já que ele pode ter dois palanques de peso em 2026, em Pernambuco. O de Lyra e o de João Campos, prefeito do Recife, que deve enfrentar a atual governadora na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.
Integrantes do MDB também ressaltam que o fato de Pernambuco ser vizinho a Alagoas, estado que conta com a força da família Calheiros, pode ser fator importante na escolha de Raquel Lyra pela legenda.
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