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No começo da semana, o grupo terrorista chegou a suspender a libertação, mas voltou atrás depois que Israel ameaçou acabar com a trégua.
JN
O grupo terrorista Hamas soltou três reféns israelenses como parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
No começo da semana, o grupo chegou a suspender a libertação, mas voltou atrás depois que Israel ameaçou acabar com a trégua.
Essa é a sexta rodada de libertações. Por volta das 11 da manhã, no horário local, os terroristas levaram os três reféns até um palco na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza.
Depois, entregaram os sequestrados para a Cruz Vermelha, que transportou os homens até as forças de Israel.
Em Tel Aviv, uma multidão acompanhava pelos telões.
Os três homens libertados hoje são do kibutz Nir Oz, que fica bem perto da fronteira com a Faixa de Gaza.
Esse kibutz perdeu cerca de um quarto da população nos ataques terroristas do Hamas no dia 7 de outubro de 2023. Uma parte assassinada, outra vítima de sequestro.
JN
Sasha Troufanov tem 29 anos e dupla cidadania: israelense e russa. O pai dele foi morto em 7 de outubro.
A mãe, a avó e a namorada dele também foram sequestradas – mas já voltaram para casa.
Yair Horn, de 46 anos, é israelense e também argentino. O irmão dele continua preso em cativeiro do Hamas.
E o outro refém solto hoje, Sigi Dekel Hen, tem cidadania israelense e americana.
Ele se encontrou com a esposa. E viu pela primeira vez o rosto da filha, que nasceu há poucos meses, enquanto ele estava em Gaza.
Seguindo o acordo, Israel libertou 369 prisioneiros palestinos. Entre eles, há 36 condenados à prisão perpétua. E 25 foram deportados – não vão poder voltar para casa porque mataram cidadãos israelenses ou participaram de atos extremamente violentos.
Essa primeira fase do acordo deve durar mais duas semanas.
E, teoricamente, em março começa a segunda fase, em que o Hamas se compromete a libertar todos os reféns ainda vivos, e Israel deve retirar completamente as tropas da Faixa de Gaza.
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