O número de ‘sugar babies’ universitárias bateu novo recorde no Brasil. Um levantamento aponta que, atualmente, cinco milhões de estudantes, com idade média de 27 anos, estão cadastradas na maior rede do país que faz o intermédio desse tipo de relação.
Número de ‘sugar babies’ universitárias bate recorde no Brasil
Segundo uma pesquisa feita pela plataforma MeuPatrocínio, das dez milhões de ‘sugar babies’ cadastradas no site, 52,33% delas são universitárias – número que representa cerca de cinco milhões.
Veja o ranking das instituições de ensino superior com mais estudantes cadastradas no site:
- Faculdade Estácio de Sá – 10,73%
- Universidade Anhanguera – 9,50%
- UNOPAR (Universidade Norte do Paraná) – 4,86%
- PUC (Pontifícia Universidade Católica) – 4,57%
- Universidade Anhembi Morumbi – 4,01%
Direito e Administração estão entre os cursos favoritos
Sobre a escolha de cursos, segundo o levantamento da plataforma, Direito é o líder do ranking das cadastradas, com 12,20%, seguido por:
- Administração – 10,66%
- Biomedicina – 8,79%
- Enfermagem – 8,69%
- Medicina – 6,22%
Ainda conforme os dados, mais de 80% dos ‘sugar daddies’ ajudam pagando livros, mensalidades, materiais e outras despesas das parceiras. Pelo menos 77,71% das sugar babies buscam abrir o próprio negócio após a conclusão dos estudos.
Afinal, o que é um ‘sugar’?
O relacionamento sugar é o termo utilizado para definir uma relação baseada em interesses financeiros, em que uma pessoa de maior poder aquisitivo – o ‘sugar daddy’ ou a ‘mommy’ – proporciona um estilo de vida mais confortável, com pagamento de contas, oferta de itens de luxo, viagens e até investimento em educação, para pessoas mais jovens.
Historicamente, o apelido nasceu a partir do empresário Adolfo B. Spreckels, à época com 51 anos, herdeiro de uma refinaria de açúcar nos Estados Unidos. Ele é considerado o primeiro ‘sugar daddy’ já registrado, após ter se casado com uma jovem de 27 anos. Por isso o nome ‘sugar daddy’, que em português pode ser traduzido como ‘papai de açúcar’.
Em Santa Catarina, pelo menos 10% da população é cadastrada na maior rede do país que faz o intermédio desse tipo de relação. Somente na Capital Florianópolis, são 137.296 pessoas, entre sugar babies, baby boys, daddies e mommies.