A auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia quando se submetia à implantação de um balão gástrico. A auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros
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A polícia vai investigar a morte de uma mulher, nesta quinta-feira (9), durante um procedimento em uma clínica particular em São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ.
A auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia quando se submetia à implantação de um balão gástrico na Clínica Endoscorpos, no Centro.
Não deu tempo de a mulher ser socorrida para um hospital. Segundo a 72ª DP (São Gonçalo), a morte foi constatada pelo Samu.
“Ouvimos a médica, o anestesista e toda a equipe, além do viúvo. Teve perícia no local, e faremos perícia na vítima”, informou o delegado Fabio Luiz da Silva Souza.
“Aparentemente, a clínica e a médica estavam regulares, mas isso tudo vai ser verificado com os órgãos competentes”, disse o titular da 72ª DP.
Agora, a distrital vai apurar se o estabelecimento tinha condições de fazer o procedimento e se a médica tinha aptidão para a implantação do balão gástrico.
O corpo de Amanda foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.
No site da clínica, o procedimento de balão intragástrico está descrito como um “procedimento minimamente invasivo”:
“É um balão de silicone inserido via endoscopia. É considerado um procedimento minimamente invasivo, sem cirurgia. O balão preenche uma parte do estômago, auxiliando no controle nutricional, aumentando e prolongando a saciedade”.
O procedimento é indicado na página para “pacientes com sobrepeso que não querem se submeter a um procedimento cirúrgico, como a bariátrica”.
“O procedimento é realizado por via endoscópica por um médico endoscopista. A sedação ou anestesia deve ser sempre realizada pelo médico anestesista. Após a introdução, o balão é insuflado com 500 a 700ml de soro fisiológico e azul de metileno. É seguro, ambulatorial, de fácil colocação e retirada. Não necessita de internação”, descreve. Destaca ainda ser indicado para “pacientes que apresentam indicação de cirurgia bariátrica, mas que precisam diminuir o risco da anestesia e cirurgia”.
O g1 procurou a Prefeitura de São Gonçalo para saber se a Endoscorpos tem alvará para funcionar. No entanto, até a publicação da reportagem a prefeitura não havia respondido.
A reportagem tenta contato com os responsáveis da clínica.