Fábio Luiz Fernandes Castelo Guedes, o Fábio Negão, foi condenado a 93 anos e 6 meses de prisão pelo crime de peculato, a chamada rachadinha, além de desvio de dinheiro público.
A decisão foi proferida na noite desta segunda-feira (19), pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Fábio Negão, vereador de Itajaí, foi condenado a 93 anos de prisão – Foto: Reprodução/ND
Vereador eleito pela cidade, Fábio Negão está afastado das atividades desde novembro de 2023, quando foi preso preventivamente sob suspeita de peculato, a juíza Alessandra Mayra da Silva De Oliveira determinou também a perda do mandato.
Em abriu de 2024, a Justiça concedeu liberdade provisória ao parlamentar, que poderá recorrer à decisão em liberdade, entretanto com as mesmas medidas cautelares impostas anteriormente, entre elas:
- Comparecimento mensal em juízo;
- Comparecimento a todos os atos do processo, sempre que for intimado;
- Manter o endereço e o telefone atualizados no processo, não podendo mudar sem prévia comunicação ao juízo;
- Proibição de aproximação e de manter contato, por qualquer meio, com as testemunhas de acusação arroladas e a vítima secundária, devendo delas permanecer distante por no mínimo um quilômetro;
- Monitoramento eletrônico, com prazo de 90 dias, oportunidade em que será reavaliada a necessidade e a adequação, podendo ser o uso do equipamento prorrogado por igual período.
Vereador Fábio Negão (PL) é preso em Itajaí – Foto: Reprodução/ND
Além de Fábio negão, Thayná de Souza da Costa também foi condenada por se apropriar do dinheiro público, ela era assistente de Negão e também poderá recorrer em liberdade.
O que levou Fábio Negão à condenação?
De acordo com nota emitida ainda em novembro de 2023 pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial em Combate às Organizações Criminosas) cumpriu mandado de prisão preventiva emitido contra o agente público em atendimento a uma ordem expedida pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí.
A investigação foi conduzida pela 9ª Promotoria de Justiça de Itajaí, que apurou a prática de peculato.
O ND Mais tentou contato com a defesa de Fábio Negão e Thayná de Souz, mas até às 11h desta terça-feira (20), não obteve retorno. O espaço segue aberto.
