Com a consolidação que o Contorno Viário vai acimentando no trânsito – e na vida – da Grande Florianópolis, é inegável o reflexo na mobilidade da região.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal), de bate-pronto, já evidenciou com números a evolução do quadro já que, desde a liberação do trânsito, dia 10 de agosto, os acidentes imediatamente reduziram.
Há o entendimento de que o trânsito pesado das carretas que cortam o Brasil já está utilizando a nova estrutura e o número tende a aumentar ainda mais nos próximos meses.
Também por isso é preciso olhar à frente e ver os desafios que cercam a mobilidade urbana, a partir desse pleno funcionamento da nova rota.
O primeiro desafio diz respeito ao reflexo do novo traçado na BR-101 já que, até o momento, a amostragem ainda é pequena para traçar uma verdade.
A segunda questão paira sobre os acessos ao Contorno Viário que, neste momento, estão aquém da grandiosidade da estrutura. Gargalos na SC-281, em São José e o Morro dos Cavalos, em Palhoça, ainda são uma realidade dentro dessa nova perspectiva da mobilidade em toda a região.
Tem os problemas também na BR-282 e o trecho que ficou espremido entre o novo traçado do Contorno Viário e a BR-101.
Por último e não menos importante é o efetivo da PRF, em Santa Catarina, que está defasado e prestes a ter mais 100 quilômetros para administrar.
Além dos 50 km recém inaugurados na Grande Florianópolis, o policiamento também terá que tomar conta de outros 50 km na BR-285, próximo à divisa com o Rio Grande do Sul.