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O Alzheimer é uma doença degenerativa, que geralmente é diagnosticado por meio de exames físicos, testes de memória e tomografias cerebrais, testes demorados que dificultam o tratamento da doença, caso o resultado seja positivo. Para resolver esse problema, cientistas da Escola de Medicina Chobanian & Avedisian, da Universidade de Boston, estudam métodos inovadores de diagnóstico.
![Tomografia Pesquisadores da Universidade de Boston tentam encontrar teste de diagnóstico inovador](https://static.ndmais.com.br/2024/05/istock-186084372-800x533.jpg)
Pesquisadores da Universidade de Boston tentam encontrar teste de diagnóstico inovador – Foto: Getty Images/ND
O estudo consistem em medir moléculas no sangue chamadas microRNAs plasmáticos (miRNAs), que controlam os genes responsáveis pelas funções cerebrais que se deterioram quando alguém tem o Alzheimer.
As pesquisas foram publicadas em dois artigos da revista Alzheimer’s and Dementia. Eles analisaram examinaram amostras de sangue de 803 participantes, em 60 centros médicos, dos Estados Unidos e Canadá.
Eles examinaram as moléculas de miRNA em amostras de plasma sanguíneo de três grupos de participantes: pessoas “cognitivamente normais”, “com comprometimento cognitivo leve” e pacientes com doença de Alzheimer.
Usando testes de miRNA em combinação com testes neuropsicológicos, os pesquisadores conseguiram prever se os participantes com declínio cognitivo leve desenvolveriam Alzheimer mais tarde.
![Teste Por molécula presente no sangue, o Alzheimer poderia ser detectada anos antes do primeiro sintoma](https://static.ndmais.com.br/2024/04/diabetic-person-checking-their-glucose-level-800x532.jpg)
Por molécula presente no sangue, o Alzheimer poderia ser detectada anos antes do primeiro sintoma – Foto: Freepik/ND
“Os microRNAs podem servir como biomarcadores moleculares sanguíneos anos antes da doença de Alzheimer se manifestar clinicamente, identificando assim a janela de tempo para prevenção eficaz ou intervenção precoce para interromper a progressão do Alzheimer”, revelou ao The Sun a pesquisadora Ivana Delalle, da Universidade de Boston.
Embora vários novos tratamentos para a doença estejam sendo desenvolvidos e implementados, afirmou a pesquisadora, eles só podem funcionar se os pacientes forem diagnosticados o mais rápido possível.
Ou seja, caso a pesquisa evolua e chegue ao mercado, pode auxiliar as pessoas com o gene causador da doença a terem maior qualidade de vida.
Os sintomas de Alzheimer
Conforme o Ministério da Saúde, o Alzheimer engloba vários estágios, podendo aparecer de formas diferentes em cada pessoa.
A doença vai se agravando com o passar do tempo. A partir do diagnóstico, a expectativa de vida de um indivíduo oscila entre 8 e 10 anos.
Confira os sintomas mais comuns:
- Falta de memória para acontecimentos recentes;
- Repetição da mesma pergunta várias vezes;
- Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
- Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
- Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
- Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
- Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.