Jovem é sequestrado, extorquido e morto por dívidas em bets

Arthur Seemann Grisson, de 21 anos, foi sequestrado e morto em Santa CatarinaDivulgação/Polícia Civil

Um jovem de 21 anos foi sequestrado e morto na última sexta-feira (13), em Florianópolis. No final de semana, a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu cinco homens e apreendeu um adolescente, suspeitos de envolvimento no crime.

De acordo com as investigações, Arthur Grison foi morto após ser atraído por um dos suspeitos, que alegou à vítima querer quitar uma dívida relacionada a apostas em sites de bets e jogos de pôquer.

Suspeito devia dinheiro à vítima

O delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS/DEIC), disse que a vítima e o mentor intelectual do crime integravam os mesmos grupos de apostas. 

O suspeito teria cometido o crime para acabar com as dívidas que tinha com Arthur e ainda conseguir mais dinheiro, explica o delegado.

Após ser sequestrado e antes de ser morto, Arthur foi forçado a fazer transferências bancárias da própria conta para os criminosos, e também a pedir dinheiro emprestado, para ser repassado aos sequestradores.

Morto após sequestro

Depois de mais de três horas do sequestro, a vítima foi morta próxima ao Rio do Braço, em uma área rural de Santo Amaro da Imperatriz, a cerca de 35 quilômetros de Florianópolis, com um disparo na cabeça.

“Ao longo deste sábado (14) e durante a madrugada toda de domingo, cinco homens foram presos, três deles responsáveis diretos pela morte desse rapaz, além de outros dois que cederam suas contas bancárias para que fossem feitas as movimentações ilícitas”, conta Anselmo Cruz.

Os suspeitos presos têm entre 20 e 24 anos, sendo que apenas um tinha antecedentes por crime de tráfico de drogas. Todos foram autuados em flagrante pelo crime de extorsão mediante sequestro, agravada pela morte da vítima.

“Uma situação bastante triste, algo que aconteceu antes mesmo das autoridades policiais terem conhecimento e poder iniciar a apuração, e que agora vai ter a mão pesada da justiça sobre todos os seus autores”, relata o delegado.

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