Homem é condenado a 17 anos de prisão por matar técnico em radiologia após não ser contratado para assassinato no Piauí


O crime ocorreu em dezembro de 2019, por volta das 00h30, na região da Taboca do Pau Ferrado, em Teresina. Kleiton Ângelo Guedes Martins foi morto com cinco tiros em Teresina
Reprodução/Facebook
Juniel Sousa Silva foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado por matar o técnico em radiologia Kleiton Ângelo Guedes Assunção Martins em dezembro de 2019. Segundo o Ministério Público do Piauí (MPPI), o réu cometeu o crime porque a vítima desistiu de contratar ele para cometer um homicídio.
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A sessão de Tribunal do Júri aconteceu na última quinta-feira (22). O Conselho de Sentença reconheceu a autoria do crime e julgou haver provas para a condenação de Juniel, bem como a existência das qualificadoras motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime ocorreu em dezembro de 2019, por volta das 00h30, na região da Taboca do Pau Ferrado, em Teresina. A vítima foi atraída para um matagal e morreu ao ser surpreendida por cinco disparos de arma de fogo, segundo laudo de exame pericial cadavérico.
Relembre o crime
Kleiton Ângelo Guedes Assunção Martins foi morto no dia 11 de dezembro de 2019, no povoado Taboca do Pau Ferrado, zona rural de Teresina. Segundo o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o rapaz foi atraído até o local do crime com a desculpa de que compraria um colar de ouro. Lá, ele foi atingido por nove tiros de uma pistola calibre 40.
Conforme a investigação, os dois suspeitos fugiram para São Paulo em janeiro de 2020, menos de dois meses após o crime.
No dia 10 de julho de 2020, em operação realizada com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, foi cumprido o mandado de prisão do primeiro suspeito, Juniel de Sousa Silva. Segundo o Ministério Público (MP), o homem teria confessado a participação no crime. Na data, também foram apreendidos nove aparelhos celulares, como parte da investigação.
O segundo suspeito, Antônio Paulo de Oliveira, foi preso no dia 13 de agosto, no município de Potirendaba, em São Paulo. A prisão temporária dos suspeitos foi convertida em prisão preventiva no dia 31 de agosto de 2020.
Em dezembro de 2020, o MP-PI informou à Justiça que os suspeitos de matar Kleiton Martins teriam sido contratados pela vítima para matar uma pessoa. Entretanto, Kleiton teria desistido de contratá-los, e adquirido uma suposta dívida de R$ 6 mil, por isso foi assinado pelos criminosos.
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