A Comissão de Ética Pública da Presidência da República emitiu nota nesta quarta-feira (21) para se solidarizar com a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Vera Lúcia Santana Araújo – vítima de racismo ao acessar um evento promovido pelo órgão na última semana.
Na nota, no entanto, a Comissão de Ética diz não ter “qualquer responsabilidade administrativa ou gerencial sobre o imóvel onde o fato ocorreu”.
O episódio de racismo veio à tona nesta terça-feira (20), quando a presidente do TSE, Cármen Lúcia, fez um discurso de apoio a Vera Lúcia.
O caso aconteceu na última sexta (16), quando Vera Lúcia deu uma palestra no XXV Seminário Ética na Gestão – promovido pela Comissão de Ética Pública (CEP).
Ao chegar ao prédio, Vera Lúcia se apresentou como palestrante e mostrou sua carteira funcional de ministra substituta da Corte Eleitoral. A magistrada não teve permissão para ingressar no auditório que foi cedido pela Advocacia-Geral da União para o evento.
Em relato à GloboNews, a ministra disse que as atendentes e o vigilante do prédio não quiseram sequer olhar o documento que ela apresentou – e que só conseguiu acessar o evento após um organizador ir buscá-la na recepção.
“Foi um desgate, na verdade uma grande humilhação, cheguei cedo como pediram e tive que ficar um tempo esperando. Não teve força brutal, mas a brutalidade veio de forma desrespeitosa. A mensagem que estava ali era a deixar claro que não tinha nenhuma autoridade ali”, disse Vera Lúcia à GloboNews.
Vera Lúcia afirmou também que o ministro da Advocacia-Geral da U nião, Jorge Messias, enviou um ofício ao TSE informando que já tomou medidas administrativas, incluindo um pedido para preservar as imagens das câmeras de segurança.
Na nota, no entanto, a Comissão de Ética diz não ter “qualquer responsabilidade administrativa ou gerencial sobre o imóvel onde o fato ocorreu”.
O episódio de racismo veio à tona nesta terça-feira (20), quando a presidente do TSE, Cármen Lúcia, fez um discurso de apoio a Vera Lúcia.
O caso aconteceu na última sexta (16), quando Vera Lúcia deu uma palestra no XXV Seminário Ética na Gestão – promovido pela Comissão de Ética Pública (CEP).
Ao chegar ao prédio, Vera Lúcia se apresentou como palestrante e mostrou sua carteira funcional de ministra substituta da Corte Eleitoral. A magistrada não teve permissão para ingressar no auditório que foi cedido pela Advocacia-Geral da União para o evento.
Em relato à GloboNews, a ministra disse que as atendentes e o vigilante do prédio não quiseram sequer olhar o documento que ela apresentou – e que só conseguiu acessar o evento após um organizador ir buscá-la na recepção.
“Foi um desgate, na verdade uma grande humilhação, cheguei cedo como pediram e tive que ficar um tempo esperando. Não teve força brutal, mas a brutalidade veio de forma desrespeitosa. A mensagem que estava ali era a deixar claro que não tinha nenhuma autoridade ali”, disse Vera Lúcia à GloboNews.
Vera Lúcia afirmou também que o ministro da Advocacia-Geral da U nião, Jorge Messias, enviou um ofício ao TSE informando que já tomou medidas administrativas, incluindo um pedido para preservar as imagens das câmeras de segurança.