

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, matou 11 mulheres em crime que chocou o país – Foto: Elias Eberhardt/Estadão/Reprodução
Carolina Landim, advogada contratada para defender Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, afirmou que não pretende solicitar à Justiça a soltura do cliente.
A defensora se posiciona contra a liberdade do condenado sob o argumento de que ele não passou por acompanhamento psiquiátrico adequado nem possui laudos atualizados sobre sua condição mental.
Embora tenha sido condenado a 276 anos e três meses de prisão, Pereira poderá pedir liberdade em 2028, quando completa 30 anos de pena.
Para a soltura ocorrer, seria necessário um pedido formal da defesa, algo que Carolina diz não ter intenção de fazer. “Por mim, ele ficará preso para sempre”, declarou a advogada em entrevista ao jornal O Globo.
Maníaco do Parque pediu rádio, patins e dentes novos
Na entrevista, a advogada revelou que Francisco solicitou dentes de porcelana, um rádio e um par de patins como exigências para aceitar participar de um documentário sobre seus crimes.

Maníaco do Parque exigiu tratamento dentário para participar de documentário – Foto: Wikipedia Commons/Reprodução
Segundo Carolina, o criminoso foi diagnosticado na adolescência com amelogênese imperfeita, condição genética que afeta a estrutura dos dentes, deixando-os escurecidos, frágeis e irregulares.
A advogada reforçou que a liberdade só deveria ser cogitada após uma avaliação psiquiátrica rigorosa, devido ao risco de reincidência associado ao histórico violento de Pereira.