Texto que prevê descontos na tarifa de luz para mais de 60 milhões de brasileiros foi encaminhado para aprovação dos parlamentares. Proposta amplia a tarifa social, com descontos em etapas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira (6), a medida provisória (MP) que promove uma reforma do setor elétrico e prevê descontos na tarifa de luz para cerca de 60 milhões de brasileiros.
A proposta foi assinada em reunião com o presidente Lula, nesta tarde, de acordo com Silveira. O texto ainda precisa ser votado e aprovado pelo Congresso, caso contrário, perde a validade.
A proposta determina a ampliação da tarifa social, com descontos em etapas:
Em um primeiro momento, cerca de 14 milhões de cidadãos terão gratuidade.
Os 46 milhões restantes terão um desconto significativo.
Como vai funcionar?
💡A conta será gratuita para os consumidores com renda per capita mensal de até meio salário mínimo, inscritos no CadÚnico e com consumo de até 80 kw/h por mês.
💡Para quem se enquadrar nos critérios de renda e consumir acima de 80 kW/h, até 120 kW/h, haverá uma cobrança proporcional, dos kW/h consumidos acima da marca estabelecida.
Proposta de reforma do setor elétrico divide opiniões
Antes da MP, apenas indígenas e quilombolas tinham direito à gratuidade. Famílias de baixa renda que estão no CadÚnico tinham direito a um desconto, que podia chegar a 65% do total da conta.
O custo das mudanças é estimado em R$ 4,5 bilhões por ano. O dinheiro para bancar a ampliação da tarifa social virá da redistribuição dos encargos dentro do próprio setor.
Ou seja, a MP prevê o corte de subsídios para fontes de energia mais limpa, como a eólica e solar. Hoje, os subsídios a essas fontes são custeados por todos os consumidores.
Além disso, a conta de luz dos demais consumidores terá um aumento de 1,4%.
A MP estabelece ainda a abertura do mercado de energia a partir de 2027. Pela regra, todos os consumidores vão poder escolher de qual empresa querem comprar a energia — a exemplo do que ocorre com operadoras de celulares.
Hoje, o chamado “mercado livre” é restrito a grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte.
A proposta foi assinada em reunião com o presidente Lula, nesta tarde, de acordo com Silveira. O texto ainda precisa ser votado e aprovado pelo Congresso, caso contrário, perde a validade.
A proposta determina a ampliação da tarifa social, com descontos em etapas:
Em um primeiro momento, cerca de 14 milhões de cidadãos terão gratuidade.
Os 46 milhões restantes terão um desconto significativo.
Como vai funcionar?
💡A conta será gratuita para os consumidores com renda per capita mensal de até meio salário mínimo, inscritos no CadÚnico e com consumo de até 80 kw/h por mês.
💡Para quem se enquadrar nos critérios de renda e consumir acima de 80 kW/h, até 120 kW/h, haverá uma cobrança proporcional, dos kW/h consumidos acima da marca estabelecida.
Proposta de reforma do setor elétrico divide opiniões
Antes da MP, apenas indígenas e quilombolas tinham direito à gratuidade. Famílias de baixa renda que estão no CadÚnico tinham direito a um desconto, que podia chegar a 65% do total da conta.
O custo das mudanças é estimado em R$ 4,5 bilhões por ano. O dinheiro para bancar a ampliação da tarifa social virá da redistribuição dos encargos dentro do próprio setor.
Ou seja, a MP prevê o corte de subsídios para fontes de energia mais limpa, como a eólica e solar. Hoje, os subsídios a essas fontes são custeados por todos os consumidores.
Além disso, a conta de luz dos demais consumidores terá um aumento de 1,4%.
A MP estabelece ainda a abertura do mercado de energia a partir de 2027. Pela regra, todos os consumidores vão poder escolher de qual empresa querem comprar a energia — a exemplo do que ocorre com operadoras de celulares.
Hoje, o chamado “mercado livre” é restrito a grandes consumidores, como indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte.