Conclave: Vaticano instala chaminé pela qual mundo vai acompanhar escolha do novo papa


A fumaça branca será acompanhada pelo badalar dos sinos vaticanos para que não haja dúvida de que o novo papa foi eleito. Três brasileiros aparecem nas listas de papáveis. O Vaticano instalou nesta sexta-feira (2) a chaminé que vai anunciar a eleição do novo papa. Três brasileiros aparecem nas listas de papáveis.
Será ela o veículo de comunicação entre o conclave e o mundo exterior: a chaminé, que nesta sexta-feira (2) foi montada no telhado da Capela Sistina. A fumaça branca será acompanhada pelo badalar dos sinos vaticanos para que não haja nenhuma dúvida de que o novo papa foi eleito. A chaminé é visível da Praça São Pedro, onde milhares de pessoas devem se reunir para acompanhar a votação secreta.
Depois da folga de quinta-feira (1º), os cardeais voltaram a se reunir na oitava congregação pré-conclave. Na opinião de alguns, haverá pouca fumaça preta, emitida depois de cada escrutínio sem decisão. Otimista, o italiano Fernando Filoni espera que no próprio dia 7, dia em que começa a eleição papal, os cardeais já tenham um nome que garanta a unidade da Igreja.
Vaticano instala chaminé pela qual mundo vai acompanhar escolha do novo papa
Jornal Nacional/ Reprodução
Mais um brasileiro entrou em uma lista de papáveis, a da Reuters, agência de notícias inglesa. É Dom Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus, de 74 anos. É o primeiro cardeal da região amazônica, e esta escolha indicava a preocupação de Francisco com os povos indígenas e o meio ambiente.
Os outros brasileiros considerados papáveis são Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, e Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, que aparece na lista da revista italiana “L’Espresso”.
Dom Leonardo Steiner, de 74 anos, é arcebispo metropolitano de Manaus
Jornal Nacional/ Reprodução
Outros nomes sobem e descem. O do húngaro Peter Erdo parece enfraquecer porque ainda não foi escolhido pela corrente conservadora, que estaria vivendo um impasse. Quem sobe até nas apostas dos bookmakers da Inglaterra é o arcebispo de Gana, Peter Turkson, defensor dos pobres como Francisco, mas muito conservador nas questões de comportamento e família.
O americano Timothy Dolan, preferido de Donald Trump, teria subido alguns pontos. O holandês Willem Jacobus Eijk falou em uma das congregações e agradou. Mario Grech, de Malta, está subindo na medida em que a sinodalidade entra em discussão. É o relator geral do sínodo dos bispos.
Pietro Parolin continua como favorito em várias frentes, acima do filipino Luis Antonio Tagle, considerado o Francisco da Ásia, e dos italianos Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, e Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha.
Dentro da Capela Sistina, além de votar, o cardeal Parolin terá a incumbência de perguntar ao eleito se aceita o cargo de papa. Corre o risco de fazer a pergunta e de ter que respondê-la.
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