
O Tribunal do Júri absolveu um homem acusado de cometer um homicídio em 2014 em Joinville, no Norte de Santa Catarina. O crime vitimou Arlei Giovani da Silva, que foi atingido por vários disparos de arma de fogo quando apareceu na porta de casa, sem chances de reagir.

Júri popular absolveu o acusado – Foto: Fórum de Joinville/Divulgação/ND
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), Arlei teria sido morto por dívidas com o tráfico de drogas contraídas pelo filho dele, classificando a motivação do crime como torpe. Para atrair a vítima até a entrada da residência onde ela morava, o acusado afirmou que tinha interesse em negociar um imóvel.
O crime aconteceu em maio de 2014, mas Arlei só morreu quase três meses depois, após um longo período de internação. Segundo o MPSC, a vítima, que estava internada no Hospital Municipal São José, sofreu uma encefalopatia hipóxico isquêmica.
Arlei, então, foi transferido ao Hospital Bethesda para reabilitação, mas acabou sofrendo uma septicemia, que acabou agravando o quadro e levou à sua morte, no dia 14 de agosto de 2014.
Júri popular negou a autoria do homicídio
Nesta quarta-feira (9), o réu foi levado ao Tribunal do Júri para ser julgado pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Os jurados, porém, absolveram o réu, mesmo diante do depoimento do filho de Arlei, que afirmou ter reconhecido o acusado como autor dos disparos que mataram seu pai.
O filho da vítima, que à época do crime era adolescente, negou ainda, em depoimento à polícia, que teria qualquer envolvimento com o tráfico de drogas.