
Durante a sessão, realizada na quarta-feira (26), foram ouvidas cinco testemunhas e três réus. Eles são acusados pelo crime que resultou na morte de Jones Mota Lopes, em agosto de 2024, em uma avenida na Zona Leste de Manaus. Motociclistas agrediram motorista até a morte em avenida de Manaus
Reprodução/Redes Sociais
A Justiça do Amazonas encerrou, na quarta-feira (26), a audiência de instrução dos motociclistas acusados de linchar o motorista Jonas Mota Lopes. O crime ocorreu em 28 de agosto de 2024, na Zona Leste de Manaus. Francisco de Oliveira Galvão Neto, Ayan Ferreira de Souza e Klinger Luan Ferreira Costa se tornaram réus pelo crime.
As agressões que levaram à morte de Jonas foram filmadas por testemunhas. Segundo a Polícia Militar, o motorista foi perseguido pelo trio após ter atropelado um dos motociclistas e fugido sem ter prestado socorro.
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A audiência foi presidida pelo juiz Mauro Antony, com a promotora de justiça Karla Cristina da Silva Reis representando o Ministério Público do Estado do Amazonas. Durante a sessão foram ouvidas cinco testemunhas, sendo duas presencialmente e três por videoconferência. Em seguida, aconteceu o interrogatórios dos três réus.
Com o encerramento da audiência de instrução, o magistrado abriu prazo legal para a apresentação das alegações finais escritas e, após isto, decidirá se os réus serão ou não submetidos a Júri Popular.
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O caso
A polícia disse que, no dia do crime, a vítima foi perseguida pelos motociclistas do bairro Armando Mendes, na Zona Leste da capital até a Avenida Autaz Mirim, onde foi violentamente agredido até a morte.
As filmagens que registraram as agressões foram fundamentais para a identificação dos suspeitos, segundo as autoridades.
Após a divulgação das fotos dos suspeitos, Francisco Neto se apresentou espontaneamente à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros e foi preso no dia 30 de agosto. No mesmo dia, Klinger Luan Ferreira Costa, conhecido como “Ferreirinha”, se entregou acompanhado de um advogado. Ayan Ferreira de Souza se apresentou no dia 3 de setembro, também com advogados, uma semana após o crime.
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