
Investigações seguem para recuperar joias roubadas e capturar outros envolvidos. Samu foi acionado para socorrer Silvan Lima, mas ele já estava morto
Gleilson Nascimento / g1
O inquérito da Polícia Civil que investiga a morte do gerente de supermercado Silvan Marcelo Lima Teixeira, assassinado durante um assalto no dia 10 de março, está na fase final com a morte do segundo suspeito do crime identificado como Ruan Lucas, conhecido pelo apelido “Tabaquinho”. Ele morreu neste domingo (23) ao reagir a uma abordagem policial em Oriximiná, no oeste do Pará.
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Segundo a Polícia, Ruan Lucas pilotava a motocicleta enquanto Tielisom Damasceno, preso no dia 16 de março no município de Itaituba, teria atirado contra a vítima.
A operação, conduzida por equipes da Polícia Civil e Militar, durou quatro dias e contou com investigações minuciosas para localizar o suspeito. O comandante da Polícia Militar, Tarcísio Costa, destacou que o trabalho foi realizado de forma técnica e estratégica para garantir a captura de “Tabaquinho”.
O latrocínio que deu início às investigações aconteceu no bairro Aeroporto Velho, em Santarém. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que dois criminosos abordaram Silvan Lima, que não demonstrou reação. No entanto, um dos suspeitos atirou nas costas da vítima, que morreu na hora. Os assaltantes fugiram levando joias.
Equipes da Polícia Civil e Militar durante a operação em Oriximiná, que resultou na localização do suspeito e no avanço das investigações sobre o latrocínio
Gleilson Nascimento / g1
Após o crime, “Tabaquinho”, suspeito de pilotar a motocicleta utilizada na fuga, fugiu para Oriximiná, cidade que, segundo a polícia, é frequentemente usada como esconderijo por criminosos. As equipes policiais conseguiram localizar o suspeito na manhã de domingo, mas ele reagiu à tentativa de prisão, sacou uma arma contra os agentes e acabou sendo baleado e morto no confronto.
Com a morte de “Tabaquinho”, a polícia agora concentra esforços em descobrir o paradeiro das joias roubadas e identificar possíveis receptadores. Há suspeitas de que os objetos tenham sido vendidos a intermediários ligados a outros crimes na região.
“Precisamos descobrir quem está comprando essas joias, pois pode haver ligação com outros assaltos na região”, afirmou a delegada Larissa Pugliesi.
A polícia também continua em diligências para prender outros envolvidos no latrocínio. Um terceiro suspeito já foi identificado e tem mandado de prisão expedido.
O município de Oriximiná tem sido alvo de operações constantes das forças de segurança, devido ao alto número de criminosos que tentam se esconder na região. Segundo a Polícia Civil, a cidade é um dos locais com maior número de prisões no oeste do Pará.
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