
Mais de 60 anos depois da morte do presidente John F. Kennedy, os EUA publicaram mais de 80 mil páginas relacionadas ao caso. Documentos mantidos sob sigilo por décadas, e que agora revelam ações de inteligência para tentar conter a influência da então União Soviética no mundo. E o Brasil é citado. Mais de 60 anos depois da morte do presidente John F. Kennedy, os EUA publicaram mais de 80 mil páginas relacionadas ao caso. Documentos mantidos sob sigilo por décadas, e que agora revelam ações de inteligência americana para tentar conter a influência da então União Soviética no mundo. E o Brasil é citado nesses documentos, como descreve Wesley Bischoff, repórter do g1 que se debruçou sobre o material publicado nesta semana.
Na conversa Com Natuza Nery, Wesley explica como os arquivos reforçam que o assassino de Kennedy agiu sozinho, em uma morte cercada de teorias da conspiração. Os documentos detalham ações do então presidente dos EUA para frustrar o apoio do governo cubano de Fidel Castro a comunistas de outros países. E revelam que o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, recusou apoio de Cuba e China para garantir que João Goulart assumisse a presidência do Brasil.
Participa também do episódio o jornalista Roberto Simon. Ele, que é autor de um livro sobre os reflexos da Guerra Fria na América do Sul, avalia o paradoxo que fez Donald Trump revelar documentos sobre o crime mais de 60 anos depois. Roberto analisa também a política americana de manter milhares de arquivos em sigilo – todos os anos, mais de 50 milhões de documentos são colocados em segredo.
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O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery. Neste episódio, colaborou também: Camila da Silva.
Assassinato de Kennedy: arquivos sigilosos
O presidente dos EUA, John F. Kennedy em Dallas momentos antes de ser assassinado, em 22 de novembro de 1963.
Arquivo/Reuters