O delegado responsável pelo caso da família encontrada morta em uma fazenda de Goiás disse, nesta quarta-feira (12), que a polícia já trabalha com a informação de um suspeito.
Thiago Ferreira Farias, delegado da cidade de Alvorada do Norte, afirmou que o homem em questão está foragido e que a Polícia Civil trabalha para solucionar o caso. Ele também afirmou que, pelo estado de decomposição dos corpos e pela condição do terreno, acredita-se que o crime tenha ocorrido há pelo menos dois meses.
O caso
A Polícia Civil do Estado de Goiás, em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, encontrou no dia 11 de março os corpos de pai, mãe e bebê.
Segundo a polícia, a ocorrência foi registrada no dia 25 de fevereiro, quando os parentes relataram que perderam contato com a família a partir do dia 17 de dezembro de 2024. Desde então, não houve mais comunicação com os desaparecidos.
Investigações
Durante as investigações, surgiram informações de que a família poderia estar morta e enterrada em uma propriedade rural na região do assentamento.
No dia 4 de março, policiais civis realizaram uma varredura na propriedade de 6 alqueires em busca de vestígios de crime ou do local onde os corpos poderiam estar enterrados.
Devido à dificuldade da área e à falta de recursos, a primeira diligência não teve sucesso, levando ao pedido de apoio ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e ao canil de busca e salvamento.
Descoberta dos corpos
A segunda diligência, realizada no dia 11 de março com a participação dos bombeiros, resultou na localização de um ponto suspeito na propriedade.
A escavação superficial revelou a presença de ossos humanos e massa encefálica. O IML foi acionado para auxiliar na remoção dos corpos, e as escavações continuaram até que todo o material humano fosse retirado do local.
Os corpos foram encaminhados ao IML para análise e perícia, a fim de determinar a causa da morte e o tempo em que as pessoas estavam na cova.
