

Certos tumores malignos são mais agressivos e tendem a se espalhar rapidamente – Foto: rawpixel.com / Chanikarn Thongsu/ND
No Brasil, mais de 600 mil pessoas morrem por ano devido ao câncer, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Por ser uma doença complexa, ele pode se manifestar de diversas formas. No entanto, alguns tipos apresentam baixas chances de cura e sobrevivência. Conheça esses tipos e seus sintomas.
O que é e o que causa o câncer
Segundo o INCA, “o câncer é um grupo de doenças que se caracteriza pela divisão celular contínua e descontrolada e pela capacidade de se disseminar e invadir outros órgãos”.
Ele pode ser causado por fatores externos, como substâncias químicas, radiação e vírus, e internos, como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas.

Algumas doenças apresentam baixas chances de cura, especialmente quando diagnosticadas tardiamente – Foto: rawpixel.com/ND
“Os fatores causais podem agir em conjunto ou em sequência para iniciar ou promover o processo de formação do câncer. Em geral, muitos anos se passam entre mutações e/ou exposições a fatores de risco e a detecção do câncer“, explica o Instituto.
Por isso, é importante estar atento aos diversos tipos da doença, especialmente aqueles que já ocorreram em sua família. Confira agora dez tipos de câncer com as menores taxas de sobrevivência.
10 tipos de câncer com menores chances de sobrevivência
- Mesotelioma: tumor raro e agressivo, geralmente relacionado à exposição ao amianto, com baixa taxa de sobrevivência;
- Câncer de pâncreas: diagnóstico frequentemente tardio, com altas taxas de metástase e baixa sobrevida a longo prazo;
- Câncer de fígado: relativamente raro, mas com um prognóstico ruim, especialmente em estágios avançados;
- Carcinoma pulmonar: associado ao tabagismo, é frequentemente diagnosticado tardiamente;
- Tumores do sistema nervoso central: afetam o cérebro e a medula espinhal, com prognóstico ruim devido à falta de causas específicas;
- Câncer de vesícula biliar e ductos biliares: agressivo, com baixos índices de sobrevida após o diagnóstico;
- Câncer de esôfago: alta taxa de mortalidade, com fatores de risco como tabagismo e consumo excessivo de álcool;
- Câncer de estômago: Geralmente diagnosticado tarde, o que reduz as chances de cura e sobrevida a longo prazo;
- Carcinoma de ovário: difícil de detectar precocemente, com baixa taxa de sobrevivência, especialmente em estágios avançados;
- Mieloma múltiplo: câncer da medula óssea com chances limitadas de cura permanente, mas com tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida.

Identificar os primeiros sinais de uma doença pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento – Foto: Freepik/ND
O INCA ressalta que, atualmente, muitos tipos da doença podem ser curados quando tratados em estágios iniciais. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Faça exames de rotina e, ao perceber qualquer mudança incomum em seu corpo, procure um médico especialista.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.