
O delegado Aldo Galiano, responsável pelo caso Vitória, levantou a hipótese de que o assassinato da jovem pode estar ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa de São Paulo. Segundo o delegado, o cabelo raspado da vítima pode indicar a ação do “Tribunal do Crime”, prática associada ao PCC.

Facção criminosa pode estar envolvida no caso Vitória – Foto: Reprodução/ND
A adolescente de 17 anos foi encontrada com o corpo nu e parcialmente esquartejado, com sinais de extrema crueldade. Seus cabelos longos haviam sido raspados, e os braços estavam amarrados com fita plástica.
Cinco meses antes do crime, uma pessoa envolvida em raspar o cabelo de jovens ligadas ao PCC foi presa na região, segundo a delegacia. O delegado Aldo Galiano mantém a investigação em sigilo.
Justiça nega pedido de prisão de ex-namorado da vítima do caso Vitória
O delegado solicitou a prisão temporária do ex-namorado da vítima. Segundo o delegado, ele teria conhecimento do crime, mas a Justiça negou o pedido de prisão por falta de indícios concretos, exigindo mais investigações.
Questionada sobre a violência sofrida pela adolescente, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que exames periciais foram solicitados ao IML (Instituto Médico Legal). Os laudos estão em elaboração.

Jovem foi brutalmente assassinada aos 17 anos – Foto: Reprodução/ND
Os familiares de Vitória identificaram o corpo pelas tatuagens e pelo piercing que ela usava. A prefeitura de Cajamar mobilizou mais de 100 agentes, incluindo guardas municipais e Defesa Civil, nas buscas pela jovem.
Vitória desapareceu após sair do trabalho em um restaurante de shopping em Cajamar, na noite de 26 de fevereiro. Imagens de câmeras mostram a adolescente caminhando até o ponto de ônibus.
No local, ela conversou com uma amiga e relatou o medo de estar sendo perseguida. Segundo testemunhas, a adolescente foi seguida por um carro com quatro homens após descer do ônibus.
A prefeitura decretou luto oficial de três dias em homenagem à jovem. A SSP informou que as investigações continuam. Foram colhidos depoimentos de 14 pessoas, incluindo o ex-namorado da vítima.