
Família do DF mudou para país em busca de vida melhor. No mesmo dia que chegou na nova casa, Isabella passou mal por causa do monóxido de carbono e não resistiu. Criança morreu após inalar gás em apartamento em Portugal
Reprodução
Uma criança de 2 anos morreu, no último dia 24, após inalar gás do sistema de aquecimento do apartamento que a família morava em Mafra, Portugal. Isabella chegou no país com a mãe, Mayara Marinho, no mesmo dia da tragédia.
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A família do Distrito Federal decidiu se mudar para Portugal em busca de uma vida melhor. John Pereira, o pai de Isabella, foi para o país em dezembro do ano passado. Mayara e a filha embarcaram em Brasília no dia 23 de fevereiro. No dia seguinte, a família se reuniu.
“O John tomou banho primeiro. Depois, eu e minha filha. Ela teve um mal-estar depois que ela saiu [do banheiro]. Já estava tendo monóxido de carbono, mas a gente não sentiu nada. Pensamos que era cansaço da viagem”, conta Mayara.
O marceneiro diz que, em seguida, a família desmaiou e só acordou 16 horas depois. Foi quando ele conseguiu ligar para um amigo para pedir ajuda.
“Sinceramente, acho que não era para a gente ter acordado também. Mas a gente acordou quando eu comecei a vomitar e ele também. É a única coisa que eu lembro”, afirma Mayara.
Menina de 2 anos morre após vazamento de gás em apartamento em Portugal
O Corpo de Bombeiros chegou em seguida para prestar os primeiros socorros. Ainda no apartamento, a morte de Isabella foi declarada pelos bombeiros. Mayara e John foram para um hospital, onde ficaram internados até o último dia 27.
O caso é investigado pela polícia portuguesa, responsável pela liberação do corpo de Isabella. O g1 questionou o Itamaraty sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Agora, a família precisa arrecadar fundos para pagar o transporte do corpo da filha para o Brasil. Segundo Mayara, o orçamento de uma funerária ficou em 6 mil euros, cerca de R$ 36 mil, até São Paulo. Depois, será necessário pagar um novo transporte até o DF.
Mayara e John também não querem mais morar em Portugal. “Vai ser nossa paz enterrar ela no Brasil. Eu ainda não acredito, está sendo difícil”, diz a mãe de Isabella.
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