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Caso foi registrado como lesão corporal dolosa e motivação por violência doméstica. Ela tentou filmar as agressões, mas ele tomou o celular, arremessou contra o muro e jogou o aparelho no telhado da casa. Caso foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher
Polícia Civil/Divulgação/Arquivo
Um empresário, de 31 anos, foi preso nesse domingo (2), após agredir a esposa, de 25, e o enteado, de 9. A prisão ocorreu em uma conveniência no bairro Mecejana, em Boa Vista, onde a vítima pediu socorro. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e motivação por violência doméstica.
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A vítima disse à Polícia Militar que a discussão com o marido começou em uma festa de carnaval, quando o agressor usava uma substância conhecida como “loló” e foi repreendido por ela.
Ela foi encontrada pela PM com ferimentos no joelho direito, nos braços e no rosto. O menino tinha hematomas na barriga, costas e braço. Já o empresário apresentava escoriações na testa.
O g1 questionou a Polícia Civil sobre quais os procedimentos foram adotados na delegacia, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
As agressões começaram quando os dois chegaram em casa. O empresário se irritou com a vítima após ela pedir para que dormissem juntos no mesmo quarto, bateu a porta e acordou o enteado. Quando o menino perguntou o que estava acontecendo, segundo a vítima, ele acertou um celular na cabeça do menino, o que revoltou a mãe.
Depois, o casal começou a se agredir e chegou a rolar no chão. O empresário arrastou a mulher pelo terreno. Ela disse que tentou filmar as agressões, mas ele tomou o celular, arremessou contra o muro e jogou o aparelho no telhado da casa.
Ela e o menino foram colocados para fora de casa. O menino chegou a ser agredido com um tapa, segundo a mulher. A criança estava com hematomas causados pela mãe, na tentativa de segurar e proteger o filho, segundo a Polícia Militar.
Já na versão do empresário à PM, a discussão teria começado por ciúmes e ele apenas se defendeu das agressões iniciadas por ela. Ele negou ter destruído o celular e atribuiu a vítima.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher, na Casa da Mulher Brasileira, onde será investigado.
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