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Filme brasileiro ganhou prêmio inédito de Melhor Filme Internacional neste domingo (3). Olívia Torres fala sobre vitória de ‘Ainda Estou Aqui’
A atriz Olivia Torres, que faz parte do elenco de “Ainda estou aqui”, se emocionou ao falar da vitória do longa no prêmio de melhor filme internacional no Oscar® 2025.
Em entrevista no Conexão GloboNews, a atriz destacou a importância do filme brasileiro conquistar o primeiro Oscar para o Brasil. Na trama, Olivia vive Maria Beatriz Paiva, filha caçula de Eunice e Rubens conhecida como Babiu.
“Ontem vendo as imagens do Oscar, vinha na minha cabeça: ‘Meu Deus, a certidão de Obito do Rubens mudou, agora está escrito não natural, violenta, causada pelo estado’. Coisa para muito além dessa festa, estrutramelmente, mudaram apartir deste filme”, lembra Olivia Torres.
“Estamos voltando a falar da lei da anistia, é muito imenso a importância que esse premio tem para o cinema brasileiro. Todo mundo que fez esse filme, são pessoas apaixonadas pelo cinema. É muito comovente, é um conjução de fatores muito especial”, afirma a atriz.
“Eu não tinha visto ainda tanta imagens de ontem, então estou meio secando as lagrimas aqui. É muito emocionante, caramba”, completou a atriz, em lágrimas.
O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” venceu o prêmio de melhor filme internacional no Oscar® 2025, neste domingo (2) em Los Angeles (EUA). Histórico, o momento marca a primeira vitória do Brasil no Oscar.
Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” disputava o troféu com “A garota da agulha” (Dinamarca), “Emilia Pérez” (França), “A semente do fruto sagrado” (Alemanha) e “Flow” (Letônia). A categoria foi anunciada pela atriz Penélope Cruz.
Além de melhor filme internacional, o filme concorreu em outras duas categorias no Oscar: melhor atriz (Fernanda Torres) e melhor filme. Mas perdeu para “Anora” em ambas.
O longa conta a história real de Eunice Paiva (papel de Fernanda Torres), advogada e ativista que passou 40 anos procurando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello). O ex-deputado federal foi assassinado durante a ditadura militar.
‘Ainda estou aqui’ leva Oscar de melhor filme internacional
Carlos Barria/Reuters
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