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Em meio à folia do carnaval, é importante lembrar que, além da diversão, é preciso estar atento ao chamado “golpe do beijo”, uma tática usada por criminosos para furtar os foliões. Os golpistas buscam distrair suas vítimas para cometer furtos, aproveitando a grande aglomeração de pessoas
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a ação pode ocorrer em questão de segundos: durante um beijo, um abraço empolgado, empurrões ou até mesmo brigas provocadas com o intuito de desorientar a vítima. No golpe, o criminoso se aproxima da pessoa e, com ou sem consentimento, a beija. Aproveitando o momento de distração, ele pode furtar pertences, como celular ou carteira, de bolsos expostos.
Em nota, a Polícia Civil recomenda: “Fique sempre atento aos seus objetos, leve apenas o necessário e mantenha tudo junto ao corpo. Prefira usar bolsas pequenas ou pochetes sob as vestimentas, preferencialmente na parte frontal, para que você consiga perceber a presença de seus itens a todo momento.”
Outros tipos de golpes
Além do “golpe do beijo”, há outros golpes comuns durante o carnaval, como o “golpe da confusão”, onde criminosos criam situações de tumulto para desorientar as vítimas. Empurrões, brigas simuladas ou pequenas confusões são usadas de forma intencional para atrair a atenção dos foliões, enquanto parceiros aproveitam o caos para furtar objetos pessoais.
As autoridades recomendam que as pessoas evitem se envolver em situações desordenadas. Sempre que possível, deve-se afastar de tumultos, proteger seus pertences e comunicar imediatamente qualquer incidente a um agente de segurança.
Outro golpe frequente é o “golpe do contato isolado”, em que o criminoso finge um contato físico com a vítima, sem causar uma confusão generalizada. Esbarrões propositais, tropeços, apertões contra paredes ou outros foliões, ou até simulações de embriaguez para tocar na vítima, são táticas usadas pelos criminosos.
Além desses, o “golpe do Boa noite, Cinderela” é outro risco comum no carnaval. Nesse golpe, o delinquente coloca uma substância entorpecente ou incapacitante na bebida ou alimento da vítima, sem que ela perceba. Quando a vítima perde a consciência, seus pertences são furtados e, em casos mais graves, pode sofrer abuso ou violência física.
A recomendação é nunca aceitar bebidas ou alimentos de estranhos e evitar distrações ao se alimentar. O uso de copos com tampas e furos para canudo, além de garrafas com tampinhas, são medidas de segurança importantes. Sempre que possível, prefira consumir bebidas e alimentos em embalagens lacradas e de locais de confiança.