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O estado de São Paulo já registra 36 casos de febre amarela em macacos. A região de Ribeirão Preto lidera com 23 casos, seguida pela região de Campinas, com 11. Também houve um registro em Barretos e outro em Osasco, na Grande São Paulo. Os dados foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A cidade de Valinhos confirmou a primeira morte de macaco pelo vírus, no dia 20 de fevereiro. O último caso no município havia ocorrido em 2018.
Registros nos últimos anos:
- 2024: 14 casos no estado, sendo 10 em Ribeirão Preto, 2 em Pedra Bela, 1 em Bragança Paulista e 1 em Pinhalzinho.
- 2023: 1 caso em Águas da Prata.
- 2022: Nenhum registro.
- 2021: 1 caso em São José do Rio Preto.
- 2020: 1 caso em Barueri e 1 em São José do Rio Preto.
Especialistas destacam que que os macacos não transmitem a febre amarela. Eles servem como um indicativo da circulação do vírus na região. A transmissão para os humanos acontece através da picada do mosquito Aedes aegypti.
A Secretaria de Estado da Saúde reforça o pedido que, caso alguém encontre macacos mortos, é essencial informar imediatamente as autoridades sanitárias locais.
A vacinação continua sendo a medida mais eficaz de prevenção. Com o aumento dos casos, recomenda-se que as pessoas que viajarão para áreas rurais ou de mata durante o carnaval estejam devidamente imunizadas.
A febre amarela, uma doença viral transmitida por mosquitos infectados, pode ser fatal em casos graves. Portanto, além da vacinação, é fundamental utilizar repelentes, roupas que cubram braços e pernas e evitar áreas de mata sem proteção adequada. Autoridades de saúde também monitoram a situação em áreas rurais e florestais para prevenir a expansão da doença.
Veja os principais sintomas de febre amarela:
- Início súbito de febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça intensa;
- Dores nas costas;
- Dores no corpo em geral;
- Náuseas e vômitos;
- Fadiga;
- Fraqueza.