Cerca de 40 pessoas afirmam que foram enganadas. Vítimas afirmam que pagaram por pacotes de viagem, mas nunca embarcaram. Polícia investiga o caso como estelionato. Grupo denuncia golpe em cruzeiro e prejuízo ultrapassa R$ 100 mil no Rio
Pelo menos 40 pessoas afirmam ter sido vítimas de um golpe ao comprarem pacotes de viagem para um cruzeiro que nunca aconteceu. A suposta agente de turismo responsável pelas vendas, Eliane de Oliveira Firmido Rodrigues, é acusada de enganar os clientes ao cobrar valores elevados e não garantir as reservas.
O grupo afirma que seu prejuízo ultrapassa R$ 100 mil. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como estelionato.
A aposentada Edna Faria Ferreira, de 70 anos, planejou a viagem com um ano de antecedência. O cruzeiro seria uma comemoração especial com a família e amigos, mas a expectativa deu lugar à frustração.
“Eu ia comemorar meus 70 anos junto com a família e um grupo de amigos. Só que ela veio me enrolando, me enrolando, até que percebi que não ia viajar”, lamenta Dona Edna. “Eu chamei ela de ladra de sonhos. Não foi só dinheiro, foram os meus sonhos roubados.”
Assim como Edna, dezenas de vítimas relataram ter pago valores altos para a suposta agente de turismo. A representante comercial Adriana Brito desembolsou quase R$ 8 mil e também ficou sem viagem.
As vítimas descobriram que Eliane fazia pré-reservas usando um cartão de crédito, mas não efetuava os pagamentos. Depois de três dias, as reservas eram canceladas e os passageiros ficavam sem embarque. Quando cobravam os vouchers, ela alegava problemas e prometia enviar os documentos no dia seguinte – o que nunca acontecia.
Eliane dizia ser dona de uma agência de viagens localizada em um shopping na Zona Oeste do Rio. No entanto, a loja está fechada. Antes, havia móveis e computadores no espaço, mas agora só restou uma placa de “Aluga-se”. O perfil da agência foi apagado das redes sociais, e a companhia de cruzeiros informou que ela não era uma agente credenciada.
A advogada Thais Helena, que também foi vítima do golpe, conta que a fraude só foi percebida perto da data da viagem. “O pior é que ela vendeu os pacotes e, pouco antes da viagem, ainda pediu mais dinheiro para custos extras”, afirmou.
Investigação em andamento
O grupo de vítimas registrou boletins de ocorrência na 42ª DP (Recreio) e na Delegacia do Consumidor (Decon). Segundo o advogado Heber Victor de Oliveira, Eliane já tinha outros registros de possíveis fraudes em seu nome.
“A gente espera a justiça, espera a reparação dessas famílias e espera justiça, somente isso. Pra que surta um efeito preventivo e principalmente pedagógico, a fim de que ela não venha a tornar outras familias vitimas de um golpe tão vil”, disse o advogado.
Diante das denúncias, a equipe do RJ1tentou contato com Eliane. Ao ser abordada pelas vítimas, ela afirmou que “resolveria a situação”, mas não deu prazo para o ressarcimento. Posteriormente, se recusou a prestar mais esclarecimentos.
As vítimas esperam que a justiça seja feita e que novos golpes sejam evitados.
Pelo menos 40 pessoas afirmam ter sido vítimas de um golpe ao comprarem pacotes de viagem para um cruzeiro que nunca aconteceu. A suposta agente de turismo responsável pelas vendas, Eliane de Oliveira Firmido Rodrigues, é acusada de enganar os clientes ao cobrar valores elevados e não garantir as reservas.
O grupo afirma que seu prejuízo ultrapassa R$ 100 mil. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como estelionato.
A aposentada Edna Faria Ferreira, de 70 anos, planejou a viagem com um ano de antecedência. O cruzeiro seria uma comemoração especial com a família e amigos, mas a expectativa deu lugar à frustração.
“Eu ia comemorar meus 70 anos junto com a família e um grupo de amigos. Só que ela veio me enrolando, me enrolando, até que percebi que não ia viajar”, lamenta Dona Edna. “Eu chamei ela de ladra de sonhos. Não foi só dinheiro, foram os meus sonhos roubados.”
Assim como Edna, dezenas de vítimas relataram ter pago valores altos para a suposta agente de turismo. A representante comercial Adriana Brito desembolsou quase R$ 8 mil e também ficou sem viagem.
As vítimas descobriram que Eliane fazia pré-reservas usando um cartão de crédito, mas não efetuava os pagamentos. Depois de três dias, as reservas eram canceladas e os passageiros ficavam sem embarque. Quando cobravam os vouchers, ela alegava problemas e prometia enviar os documentos no dia seguinte – o que nunca acontecia.
Eliane dizia ser dona de uma agência de viagens localizada em um shopping na Zona Oeste do Rio. No entanto, a loja está fechada. Antes, havia móveis e computadores no espaço, mas agora só restou uma placa de “Aluga-se”. O perfil da agência foi apagado das redes sociais, e a companhia de cruzeiros informou que ela não era uma agente credenciada.
A advogada Thais Helena, que também foi vítima do golpe, conta que a fraude só foi percebida perto da data da viagem. “O pior é que ela vendeu os pacotes e, pouco antes da viagem, ainda pediu mais dinheiro para custos extras”, afirmou.
Investigação em andamento
O grupo de vítimas registrou boletins de ocorrência na 42ª DP (Recreio) e na Delegacia do Consumidor (Decon). Segundo o advogado Heber Victor de Oliveira, Eliane já tinha outros registros de possíveis fraudes em seu nome.
“A gente espera a justiça, espera a reparação dessas famílias e espera justiça, somente isso. Pra que surta um efeito preventivo e principalmente pedagógico, a fim de que ela não venha a tornar outras familias vitimas de um golpe tão vil”, disse o advogado.
Diante das denúncias, a equipe do RJ1tentou contato com Eliane. Ao ser abordada pelas vítimas, ela afirmou que “resolveria a situação”, mas não deu prazo para o ressarcimento. Posteriormente, se recusou a prestar mais esclarecimentos.
As vítimas esperam que a justiça seja feita e que novos golpes sejam evitados.