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Segundo PM, mais de 400 agentes acompanham a operação na comunidade, que ficou conhecida como ‘Vila Britanite’ e se formou em 2020, durante a pandemia da Covid-19. Mais de 300 famílias deixam a Vila Britanite
Uma reintegração de posse retirou 300 famílias que ocupavam uma área privada no bairro Tatuquara, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (20).
Segundo a Polícia Militar (PM), são mais de 400 agentes acompanhando a operação na comunidade, que ficou conhecida como “Vila Britanite” e se formou em 2020, durante a pandemia da Covid-19.
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As construções que estavam no local foram destruídas e queimadas. Nesta quinta, apenas quatro famílias ainda estavam no local. As outras, conforme a polícia, deixaram as casas anteriormente.
A reintegração aconteceu de forma pacífica, conforme a PM.
“A Polícia Militar está presente para garantir o cumprimento da ordem judicial de forma pacífica e dentro da ordem pública. A gente está com mais de 400 militares estaduais aplicados aqui, mas tudo dentro de um planejamento prévio que envolve a preservação da integridade física de todos os envolvidos, civis e também militares estaduais”, detalhou a capitã Jéssica Simeão.
Reintegração de posse retira 300 famílias de terreno ocupado em Curitiba
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Famílias estão sendo assistidas, diz prefeitura
Após a decisão judicial que levou a reintegração de posse, as famílias foram cadastradas para serem assistidas por meio de realocação e aluguel social.
Em setembro, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) concluiu o cadastramento dos moradores.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, 129 moradores que já recebem o auxílio-moradia, 19 estão com o pagamento agendado, 86 não entregaram a documentação necessária, 28 não deram entrada no processo e 65 não se enquadram nos critérios considerados pela prefeitura.
Para alguns dos moradores, o futuro é incerto, como é o caso de Norberto Correa, que está entre os que estão com o pagamento agendado. Sem o dinheiro, ele não consegue alugar uma casa.
“Está sendo difícil. Não dá tempo de pensar. Infelizmente não dá. É procurar o melhor viaduto e ficar lá dentro. Vou levar minhas coisas no terreno de um amigo no Uberaba, deixar tudo lá embaixo de uma lona e ver o que vai acontecer”, lamenta.
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