Acusado de assassinar mulher com mais de 20 facadas dentro de motel é julgado em Belém


Rayana Rocha Thomás, de 25 anos, foi morta com 22 facadas dentro de um motel no bairro da Pedreira, em junho de 2023. Crime ocorreu no bairro da Pedreira, em Belém
Reprodução / TV Liberal
Ocorre nesta quinta-feira (13), no 1° Tribunal do Júri de Belém, o julgamento de Samuel Ferreira da Silva, acusado de assassinar Rayana Rocha Thomás, de 25 anos, com 22 facadas dentro de um motel no bairro da Pedreira, no dia 12 de junho de 2023.
O julgamento está sendo presidido pelo juiz Edmar Silva Pereira, com previsão de que a sessão termine ainda na tarde desta quinta-feira. O crime gerou revolta e comoção entre os moradores da capital, devido à brutalidade com que foi cometido.
Julgamento de Samuel Ferreira ocorre no 1° Tribunal do Júri Comarca da Capital
Divulgação/TJPA
Na época do crime, a família de Rayana informou que Samuel, que trabalhava como mototaxista, não era conhecido pelos parentes. Eles não sabiam qual era a relação dele com Rayana, nem há quanto tempo ela existia, tampouco a possível motivação para o crime.
Relembre o caso
Jovem de 25 anos é assassinada Com 22 facadas em Belém
Ravana Rocha Thomás. de 25 anos, foi assassinada a facadas dentro de um motel no bairro da Pedreira, na noite do dia 12 de Junho de 2023, dia dos namorados.
Segundo a perícia, que definiu o crime como brutal, Samuel esfaqueou Rayana 22 vezes dentro do estabelecimento.
“Ele trouxe a arma, tinha intenção de matar. Ele atingiu a vítima com diversas facadas, não foi só uma, então isso mostra a intenção explícita de matar”, disse a perita na época
A Polícia Militar (PM) foi aciona por um funcionário, que ouviu gritos de socorro da vítima. Ao chegar no local, a corporação encontrou o casal caído no chão.
Rayana morreu no local e Samuel foi encaminhado para o hospital com ferimentos no tórax, que teriam sido feitos por ele próprio.
Moradores relataram na época, que era possível ouvir os gritos da vítima até o momento em que os agentes de segurança chegaram. “Muito grito da moça pedindo socorro, ‘não faz isso comigo, não me mata’. Foi quando a polícia chegou e ela ainda estava gritando”, relatou uma vizinha.
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