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Projeto de lei está em fase de elaboração pela prefeitura e será enviado ao Legislativo. Atualmente, animais domésticos são proibidos nas praias. Apesar de proibição por lei,tutores levam cães para praias de Florianópolis
A Prefeitura de Florianópolis anunciou que vai enviar à Câmara de Vereadores um projeto de lei para permitir a presença de cães nas praias da cidade em locais e horários específicos. Atualmente, animais são proibidos nos balneários do município.
Os locais exatos e horários ainda serão definidos pela administração municipal. Para isso, a proposta será enviada ao Legislativo para revogar a atual proibição dos animais e prever uma autorização para que cães possam ser levados às praias, desde que com regras.
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“Vamos avaliar os locais mais movimentados e os horários mais movimentados, para evitar esse conflito de pessoas com animais. Assim, quem não gosta já sabe onde não ir e em que horário não ir. E quem gosta, da mesma forma”, pontuou o prefeito Topázio Neto (PSD).
A revogação da atual proibição precisa ser aprovada pela Câmara de Vereadores. Até terça, o documento não havia sido enviado ao Poder Legislativo Municipal, mas a prefeitura diz que o encaminhamento deve ocorrer ainda nesta semana.
Mulheres com cachorro na praia em Florianópolis
Lucas Amorelli/NSC
Conselho Regional de Medicina Veterinária alerta
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de Santa Catarina alerta os riscos para os próprios bichos e para as pessoas.
Os riscos para os cães são os seguintes:
exposição excessiva ao sol em animais de pele clara, por exemplo, favorece o surgimento de tumores de pele tanto em cães quanto em gatos, sendo que algumas raças são mais predispostas.
queimadura de focinhos e patas.
afogamento (assim como as crianças, muitos cães se afogam sem a devida supervisão)
aumento excessivo da temperatura corporal, podendo levar à insolação ou intermação
para animais com doenças alérgicas, a exposição ao ambiente da praia também pode trazer sérios transtornos.
micoses, sarnas, pulgas e carrapatos.
otites em razão da umidade, principalmente em cães de orelha caída.
problemas oftalmológicos em razão do vento que leva areia na altura dos olhos dos animais
viroses, principalmente em filhotes sem o esquema completo de vacinação.
intoxicação e/ou gastroenterite em razão de ingestão de água salgada ou alimentos inadequados.
O CRMV-SC também elencou os riscos para as pessoas em praias que sejam frequentadas por cães:
o problema mais comum é o famoso bicho geográfico (larva migrans), transmitido devido ao contato na areia com fezes de cães contaminados pelo Ancylostoma, um verme canino. O bicho geográfico caminha sob a pele, causando lesões e coceira.
mordidas causadas por animais com comportamento agressivo ou alterado pelo ambiente
parasitoses intestinais como a giardíase e a isosporose também podem ser transmitidas por meio das fezes infectadas dos pets, provocando sintomas como dores abdominais, gases, vômitos, diarreia e perda de apetite.
micoses, sarnas e doenças transmitidas por carrapatos.
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