Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, foram registrados 827 roubos de veículos em todo o estado. A média foi de 206 registros por dia. Com o aumento de roubos de carros no RJ, motoristas estão enfrentando dificuldades para contratar o seguro de veículos no estado. E para piorar, dependendo da cor do automóvel, a apólice pode ficar ainda mais caro. De acordo com motoristas, o preço já chega a dobrar.
É o caso do geógrafo Hugo Costa. Em 2022, ele foi assaltado em Bonsucesso, na Zona Norte. Depois da violência, Hugo conseguiu a restituição do seguro. No entanto, tem vivo uma saga para contratar uma nova seguradora para o carro.
“Tem carros que são proibidos de você ter aqui nessa região, porque nenhuma seguradora vai aceitar o risco com você morando aqui. Após o roubo, eu tentei comprar outro carro igual, mas infelizmente as seguradoras ou se negavam a fazer seguro, ou cobravam um valor absurdamente exorbitante”, lembra o homem.
Após não conseguir contratar uma seguradora, Hugo afirma que precisou trocar o modelo do carro.
“Quando eu fui fazer a renovação, mais uma vez o valor se tornou exorbitante. Eu tive que trocar de carro de novo por um cujo seguro fosse mais em conta”, destacou.
Moradores da Baixada Fluminense também estão com dificuldades na contratação. É o caso de Paulo Oliveira, que mora em Duque de Caxias.
“Em Caixas, fazer seguro para o carro, está impossível. [Estão cobrando] 15% do valor do carro. As outras regiões do Rio variam entre 7%. Então, você gasta muito dinheiro para você conseguir colocar o carro no seguro. Você tem que ir para seguradoras de cooperativa, e as vezes, pelo seu CEP, eles nem aceitam a fazer o seguro”, disse.
Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, foram registrados 827 roubos de veículos em todo o estado. A média foi de 206 registros por dia.
Os bairros com maiores roubos de carros
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), os bairros da Zona Norte lideraram os roubos de veículos no estado.
Três delegacias registraram um aumento nos casos. A 27ª DP (Vicente de Carvalho) fez 1.448 registros em 2024. Já a 39ª DP (Pavuna) fez 1.170 ocorrências de roubos. Já a 21ª DP (Bonsucesso) teve 1.149 incidentes contabilizados.
Já na Zona Sul, a 9ª DP (Catete) teve 241 casos, seguida por 10ª DP (Botafogo) com 160 roubos e a 15ª DP (Gávea) com 42.
Na Baixada Fluminense, Belford Roxo teve 1.881 roubos, que são investigados pela 54ª DP (Belford Roxo). Em Duque de Caxias, a 59ª DP tem 1.770 ocorrências contabilizadas. Já a 60ª DP (Campos Elísios) tem 1.591 registros de roubos de carros.
Segundo Keila Farias, vice-presidente da comissão de auto da Federação Nacional de Seguros Gerais, afirma que “o preço do seguro de automóvel tem uma composição de vários fatores: a pessoa, a utilização o do veículo e o CEP, que é um dos principais pilares”.
“Tem a questão de região que tem mais índice de colisão, tem a questão do roubo e furto. As seguradoras sempre olham a safra, sempre nos últimos dozes meses. Pensando em quantidades de veículos roubados no Rio, quanto elevou nos últimos dias, isso vai refletir diretamente na aceitação e no preço do seguro. A conta precisa fechar.”
É o caso do geógrafo Hugo Costa. Em 2022, ele foi assaltado em Bonsucesso, na Zona Norte. Depois da violência, Hugo conseguiu a restituição do seguro. No entanto, tem vivo uma saga para contratar uma nova seguradora para o carro.
“Tem carros que são proibidos de você ter aqui nessa região, porque nenhuma seguradora vai aceitar o risco com você morando aqui. Após o roubo, eu tentei comprar outro carro igual, mas infelizmente as seguradoras ou se negavam a fazer seguro, ou cobravam um valor absurdamente exorbitante”, lembra o homem.
Após não conseguir contratar uma seguradora, Hugo afirma que precisou trocar o modelo do carro.
“Quando eu fui fazer a renovação, mais uma vez o valor se tornou exorbitante. Eu tive que trocar de carro de novo por um cujo seguro fosse mais em conta”, destacou.
Moradores da Baixada Fluminense também estão com dificuldades na contratação. É o caso de Paulo Oliveira, que mora em Duque de Caxias.
“Em Caixas, fazer seguro para o carro, está impossível. [Estão cobrando] 15% do valor do carro. As outras regiões do Rio variam entre 7%. Então, você gasta muito dinheiro para você conseguir colocar o carro no seguro. Você tem que ir para seguradoras de cooperativa, e as vezes, pelo seu CEP, eles nem aceitam a fazer o seguro”, disse.
Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, foram registrados 827 roubos de veículos em todo o estado. A média foi de 206 registros por dia.
Os bairros com maiores roubos de carros
Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), os bairros da Zona Norte lideraram os roubos de veículos no estado.
Três delegacias registraram um aumento nos casos. A 27ª DP (Vicente de Carvalho) fez 1.448 registros em 2024. Já a 39ª DP (Pavuna) fez 1.170 ocorrências de roubos. Já a 21ª DP (Bonsucesso) teve 1.149 incidentes contabilizados.
Já na Zona Sul, a 9ª DP (Catete) teve 241 casos, seguida por 10ª DP (Botafogo) com 160 roubos e a 15ª DP (Gávea) com 42.
Na Baixada Fluminense, Belford Roxo teve 1.881 roubos, que são investigados pela 54ª DP (Belford Roxo). Em Duque de Caxias, a 59ª DP tem 1.770 ocorrências contabilizadas. Já a 60ª DP (Campos Elísios) tem 1.591 registros de roubos de carros.
Segundo Keila Farias, vice-presidente da comissão de auto da Federação Nacional de Seguros Gerais, afirma que “o preço do seguro de automóvel tem uma composição de vários fatores: a pessoa, a utilização o do veículo e o CEP, que é um dos principais pilares”.
“Tem a questão de região que tem mais índice de colisão, tem a questão do roubo e furto. As seguradoras sempre olham a safra, sempre nos últimos dozes meses. Pensando em quantidades de veículos roubados no Rio, quanto elevou nos últimos dias, isso vai refletir diretamente na aceitação e no preço do seguro. A conta precisa fechar.”
