A vítima, um homem de 39 anos, morava na área rural de Sousas e não era vacinado contra a doença. A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) confirmou, nesta quinta-feira (6), a primeira morte por febre amarela na cidade em 2025. A vítima, um homem de 39 anos, morava na área rural de Sousas e não era vacinado contra a doença.
O morador morreu na segunda (3) e a causa foi confirmada nesta tarde pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Ele apresentou os primeiros sintomas no dia 21 de janeiro e buscou atendimento médico no Hospital Walter Ferrari, em Jaguariúna, no dia 28. O homem apresentava sinais de hemorragia e insuficiência renal.
📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp
Risco maior na área rural
Segundo a Secretaria de Saúde, existe risco maior de transmissão da doença na zona rural.
O último caso confirmado de febre amarela silvestre em humano em Campinas havia sido de um homem em 2017, que esteve na zona rural da área do Centro de Saúde de Sousas. O caso evoluiu para cura.
Campinas intensifica vacinação contra febre amarela
Rogério Capela/PMC
Medidas
A prefeitura intensificou a vacinação contra febre amarela para viajantes ou residentes em áreas rurais, de mata ou com características de floresta desde 20 de janeiro, quando foi encontrado um macaco morto na região do bairro Carlos Gomes que testou positivo para a doença.
Campinas não registrava casos positivos da doença em macacos desde 2019. A presença de primatas doentes serve como “alerta” aos órgãos da saúde sobre a circulação do vírus, uma vez que quando contaminados eles dificilmente sobrevivem.
No caso de Sousas, foi feita busca ativa domiciliar para vacinar quem mora a um quilômetro da residência da vítima desde a data de internação no hospital, segundo a prefeitura.
Nesta semana, as equipes de saúde começaram a vacinação em casa nas áreas de alto risco de transmissão da febre amarela, realizada por 26 Centros de Saúde.
A orientação é que todos os moradores de Campinas, a partir de 9 meses, que ainda não receberam a dose, compareçam aos CSs para aplicação. Pessoas a partir de 5 anos que já tomaram uma dose ao longo da vida não precisam receber outra.
Veja mais notícias da região no g1 Campinas
