O pequeno Arthur Vitor dos Santos morreu com sinais de espancamento na última terça-feira (28), no Rio de Janeiro. Pouco antes, o bebê de 11 meses foi flagrado por vizinhos trancado em casa e chorando, onde estava sozinho com a irmã.
Laudo do IML aponta que bebê de 11 meses tinha 21 lesões espalhadas pelo corpo – Foto: Reprodução/Balanço Geral RJ/ND
Segundo os vizinhos, a cena de abandono era comum. O padrasto, Sidney da Silva Ferreira, de 20 anos, levou o bebê para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila do João, no Complexo da Maré, na terça-feira.
A causa da morte foi traumatismo craniano. O laudo do IML (Instituto Médio Legal), obtido com exclusividade pela Record Rio, mostra que Arthur tinha 21 lesões espelhadas pelo corpo, sobretudo na cabeça.
Caso de bebê de 11 meses espancado ‘chocou a polícia’ no RJ
A mãe e o padrasto foram presos em flagrante pelo crime brutal no Rio de Janeiro- Foto: Reprodução/Balanço Geral RJ/ND
Em entrevista ao Balanço Geral RJ, a delegada Fernanda Caterine afirmou que o caso “chocou toda a equipe policial”.
“A criança apresenta diversos hematomas, diversas fraturas pelo corpo”, relata. “Estamos todos chocados, compadecidos. Somos todos pais, mães, cidadãos e vamos prosseguir para que esse crime brutal e hediondo seja apurado com todo rigor”.
Arthur Vitor dos Santos sequer tinha completado 1 ano quando morreu por traumatismo craniano – Foto: Reprodução/Balanço Geral RJ/ND
O padrasto do bebê de 11 meses se entregou à polícia e entrou em contradição no depoimento. Inicialmente, Sidney havia afirmado que o bebê caiu da cama, mas mudou de verão e alegou que estava com a criança no colo quando os dois caíram da escada.
Segundo a perícia, as lesões no corpo do pequeno Arthur não correspondem a uma queda. Além disso, o padrasto não apresentava escoriações.
A mãe do bebê, Rayane Rocha dos Santos, de 21 anos, também foi presa em flagrante e ouvida na manhã de quinta-feira (30). A polícia suspeita que ela sabia das agressões e teria sido omissa diante dos maus-tratos.
Vídeo mostra bebê de 11 meses chorando abandonado em casa antes de morrer no RJ
*com informações do Balanço Geral RJ
