Levantamento foi feito pelo RJ2. Outro levantamento, do Instituto Fogo Cruzado, indica que outras 17 pessoas ficaram feridas também por balas. Rio teve 11 mortos por balas perdidas desde o início do ano
Um levantamento feito pelo RJ2 mostra que, desde o início do ano, 11 pessoas morreram no Rio e Região Metropolitana vítimas de bala perdida.
O primeiro caso ocorreu logo no dia primeiro de janeiro, no Corte 8, em Caxias. A Polícia Militar disse que criminosos atiraram contra as viaturas e que os policiais não revidaram. Fernando Oliveira de Lima, de 65 anos, passava pela rua quando foi atingido por um tiro na cabeça.
No dia 8, uma mulher foi baleada de raspão e socorrida no Hospital do Andaraí. No mesmo dia, João Vitor Mendes Araújo, de 20 anos, morreu ao ser atingido no peito enquanto conversava com amigos na Vila Kennedy. Segundo a polícia, o alvo dos bandidos era um traficante, que também morreu no local.
Também no dia 8, Antônio Alves da Costa, de 76 anos, levou um tiro durante um confronto no Engenho Novo.
No dia 11, enquanto PMs e bandidos trocavam tiros no Complexo da Pedreira, Daniel Vitório Nascimento Moreira também perdeu a vida ao ser atingido por um tiro.
No dia 16, durante um tiroteio entre bandidos e PMs na comunidade Buraco Quente, em São João de Meriti, mãe e filha foram vítimas quando saíram pra comprar refrigerante. Nicole Moraes da Silva, de 12 anos, morreu. Claudia Moraes, de 42, levou um tiro na perna e já teve alta.
Cauã Francisco Alves da Cruz, de 16 anos, baleado no dia 21, morreu nesta segunda-feira (27). Ele levou um tiro de fuzil no ombro enquanto trabalhava como entregador de farmácia, na Comunidade do Rasta, em Caxias. A polícia afirma que foi recebida a tiros por traficantes da favela.
Durante a operação nos Complexos do Alemão e na Penha, na última sexta-feira (24), mais inocentes mortos e feridos.
O jardineiro Carlos André Vasconcelos, de 35 anos, morreu ao ser baleado nas costas. Ele estava com copo de café na mão ao lado da estação do BRT às 4h30 da manhã
Além dele, também morreram Geraldo Carlos dos Reis, de 67 anos, que levou um tiro na barriga. Além de Antonio Julio Claudio, de 53 anos.
Há ainda o caso da menina Mirella Pinho Francisconi, de 2 anos. Domingo, ela voltava da praia com a família, quando foi atingida na cabeça enquanto dormia no colo da mãe. As imagens de câmeras de segurnaça mostram o desespero da família pedindo socorro a um taxista.
Segundo a polícia, aconteceu uma troca de tiros perto dali durante uma tentativa de assalto. Mirella permanece internada no hospital souza aguiar, no centro, em estado grave.
Na madrugada de segunda, Rosilda da Silva Santos de Araújo, de 47 anos, saiu na janela pra ouvir um barulho que chamava atenção na favela do dique, no Jardim América. Foi atingida na cabeça e morreu.
Nesta terça (28), um morador da comunidade Morar Carioca, em Triagem, foi baleado durante um tiroteio entre policiais e traficantes. Os tiros começaram porque um delegado se perdeu na comunidade. Ele pediu apoio para colegas da Polícia Civil, que entraram em confronto com bandidos. O delegado não se feriu.
Já o morador foi levado para o Hospital Getúlio Vargas. Ainda não se sabe o estado de saúde dele.
Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado outras 17 pessoas ficaram feridas também pelas chamadas perdidas – aquele disparo que não se sabe ao certo de onde vem, de autor desconhecido e que atinge pessoas inocentes, em qualquer lugar.
“Na maioria das vezes, esses episódios de balas perdidas acontecem em bairros prodominantemente negros, bairros predominantemente podres, de pessoas periféricas, que acabam estando mais suscetíveis a serem atingidas nesse episódios porque é onde, seja o Estado ou sejam os grupos criminosos, mais atuam de forma indiscriminada”, diz o coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro, Carlos Nhanga.
Um levantamento feito pelo RJ2 mostra que, desde o início do ano, 11 pessoas morreram no Rio e Região Metropolitana vítimas de bala perdida.
O primeiro caso ocorreu logo no dia primeiro de janeiro, no Corte 8, em Caxias. A Polícia Militar disse que criminosos atiraram contra as viaturas e que os policiais não revidaram. Fernando Oliveira de Lima, de 65 anos, passava pela rua quando foi atingido por um tiro na cabeça.
No dia 8, uma mulher foi baleada de raspão e socorrida no Hospital do Andaraí. No mesmo dia, João Vitor Mendes Araújo, de 20 anos, morreu ao ser atingido no peito enquanto conversava com amigos na Vila Kennedy. Segundo a polícia, o alvo dos bandidos era um traficante, que também morreu no local.
Também no dia 8, Antônio Alves da Costa, de 76 anos, levou um tiro durante um confronto no Engenho Novo.
No dia 11, enquanto PMs e bandidos trocavam tiros no Complexo da Pedreira, Daniel Vitório Nascimento Moreira também perdeu a vida ao ser atingido por um tiro.
No dia 16, durante um tiroteio entre bandidos e PMs na comunidade Buraco Quente, em São João de Meriti, mãe e filha foram vítimas quando saíram pra comprar refrigerante. Nicole Moraes da Silva, de 12 anos, morreu. Claudia Moraes, de 42, levou um tiro na perna e já teve alta.
Cauã Francisco Alves da Cruz, de 16 anos, baleado no dia 21, morreu nesta segunda-feira (27). Ele levou um tiro de fuzil no ombro enquanto trabalhava como entregador de farmácia, na Comunidade do Rasta, em Caxias. A polícia afirma que foi recebida a tiros por traficantes da favela.
Durante a operação nos Complexos do Alemão e na Penha, na última sexta-feira (24), mais inocentes mortos e feridos.
O jardineiro Carlos André Vasconcelos, de 35 anos, morreu ao ser baleado nas costas. Ele estava com copo de café na mão ao lado da estação do BRT às 4h30 da manhã
Além dele, também morreram Geraldo Carlos dos Reis, de 67 anos, que levou um tiro na barriga. Além de Antonio Julio Claudio, de 53 anos.
Há ainda o caso da menina Mirella Pinho Francisconi, de 2 anos. Domingo, ela voltava da praia com a família, quando foi atingida na cabeça enquanto dormia no colo da mãe. As imagens de câmeras de segurnaça mostram o desespero da família pedindo socorro a um taxista.
Segundo a polícia, aconteceu uma troca de tiros perto dali durante uma tentativa de assalto. Mirella permanece internada no hospital souza aguiar, no centro, em estado grave.
Na madrugada de segunda, Rosilda da Silva Santos de Araújo, de 47 anos, saiu na janela pra ouvir um barulho que chamava atenção na favela do dique, no Jardim América. Foi atingida na cabeça e morreu.
Nesta terça (28), um morador da comunidade Morar Carioca, em Triagem, foi baleado durante um tiroteio entre policiais e traficantes. Os tiros começaram porque um delegado se perdeu na comunidade. Ele pediu apoio para colegas da Polícia Civil, que entraram em confronto com bandidos. O delegado não se feriu.
Já o morador foi levado para o Hospital Getúlio Vargas. Ainda não se sabe o estado de saúde dele.
Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado outras 17 pessoas ficaram feridas também pelas chamadas perdidas – aquele disparo que não se sabe ao certo de onde vem, de autor desconhecido e que atinge pessoas inocentes, em qualquer lugar.
“Na maioria das vezes, esses episódios de balas perdidas acontecem em bairros prodominantemente negros, bairros predominantemente podres, de pessoas periféricas, que acabam estando mais suscetíveis a serem atingidas nesse episódios porque é onde, seja o Estado ou sejam os grupos criminosos, mais atuam de forma indiscriminada”, diz o coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro, Carlos Nhanga.