Atividades fazem parte da Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e ocorrem em três cidades do estado. Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo é celebrado nesta terça-feira (28). Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo é celebrado nesta terça-feira (28).
João Ripper/Acervo CPT
Entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro serão realizadas atividades em três municípios de Mato Grosso do Sul que visam discutir o trabalho escravo no estado. A iniciativa da Comissão Pastoral da Terra (CPT) integra a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e marca, ainda, o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado nesta terça-feira (28).
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A programação abrange seminário, exibição de filmes e panfletagem e ocorre em Campo Grande, Corumbá e Três Lagoas. Confira:
31 de janeiro (sexta-feira)
Seminário “Combate ao Trabalho Escravo no MS: Histórico, Desafios e Perspectivas”
Realização: Comissão para Erradicação do Trabalho Escravo no MS (Coetrae/MS)
Data e horário: 31/01, das 14h às 17h
Local: Auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT)
Endereço: Rua Dr. Paulo Machado, 120 – Santa Fé
Cidade: Campo Grande
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01 de fevereiro (sábado)
Oficina sobre Prevenção ao Trabalho Escravo e Cine-debate com exibição do filme Pureza
Horário: manhã e tarde
Local: Assentamento Taquaral
Cidade: Corumbá
Cine-debate com exibição do filme ‘Pureza’
Horário: 19h
Local: Ocupação São João
Cidade: Três Lagoas
02 de fevereiro (domingo)
Panfletagem e orientações para prevenção ao trabalho escravo
Horário: 8h às 12h
Local: Feira Central
Cidade: Corumbá
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Estatísticas
Segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) sistematizados pela Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo da CPT, de 1995 até julho de 2024 foram identificados 3.233 trabalhadores em situação análoga à de escravos, sendo resgatadas 3.194 pessoas nessas condições nos 139 casos fiscalizados. Foram 47 municípios com registro de trabalho escravo no Mato Grosso do Sul neste período.
Conforme a CPT, entre 1995 e 2023, os municípios com maior incidência de casos nesse período são:
Corumbá: 16 casos
Porto Murtinho: 14 casos
Dourados: 8 casos
“As ocorrências de trabalho escravo no Mato Grosso do Sul estão mais presentes nas cadeias produtivas da pecuária bovina, carvoarias e lavouras de grandes fazendas. É o que apontam os dados do MTE entre os anos de 1995 e 2023, que também registram o número de mais de 2 mil trabalhadores resgatados no segmento da cana de açúcar e mais de 300 no caso da pecuária”, afirma a entidade.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: