Um dos empresários da cantora Ana Castela, Agesner Monteiro, denunciou a sertaneja e seus sócios por um suposto golpe milionário. Segundo a colunista Fábia Oliveira, ele relatou ter deixado de ganhar cerca de R$ 150 milhões da participação nos lucros a que tinha direito.
Cantora é acusada de golpe
Ana Castela assinou um contrato com Agesner, antes de estourar nacionalmente, que previa a participação do empresário em 20% de seus lucros, incluindo shows, royalties e contratos publicitários.
O documento com validade até 2027 foi assinado pela cantora, seus pais e empresários Rodolfo Alessi e Raphael Soares. No entanto, Agesner apresentou provas à Justiça alegando ter sido excluído ilegalmente dos lucros, valores que podem ultrapassar os R$ 150 milhões.
Agesner relata que tentou renegociar, mas os pais da cantora não quiseram conversar com ele e que, por isso, considera a atitude “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal” e a acusa de ter agido com “puro oportunismo”.
Na denúncia, Agesner afirma ainda que o afastamento correu em 2022, após a artista começar a carreira nacional. O empresário aponta que investiu o próprio dinheiro em Ana Castela e viabilizou sucessos como “Boiadeira Remix”, com DJ Lucas Beat, e “Pipoco”, com Melody, mas não teve o retorno acordado.
Mais denúncias contra Ana Castela e família
Agesner Monteiro ainda denunciou a família de Ana Castela ao DEIC-SP (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita, furto qualificado e organização criminosa.
Por fim, a defesa do empresário questionou a contratação do advogado da cantora, irmão do juiz da 7ª Vara Cível de Londrina (PR), inicialmente responsável pelo caso.
Ele acredita que a atuação do advogado pode gerar possível interferência na imparcialidade do processo por conflito de interesses.
A reportagem pediu o posicionamento da cantora sobre as acusações, mas não obteve retorno até a publicação.