Repercutiu nacionalmente a decisão do IMA (Instituto do Meio Ambiente) de não divulgar o relatório de balneabilidade entre a segunda e a terceira semanas de janeiro, em meio a enxurrada que acometeu a região da Grande Florianópolis.
IMA divulga novo relatório de balneabilidade depois de 7 dias; decisão do governo de SC repercutiu nacionalmente – Foto: Germano Rorato/ND
Entre as versões, as mais diversas, mas falou-se com muita convicção da intenção do Governo de Santa Catarina de “esconder” os resultados em meio ao dilúvio que acometeu, principalmente, a faixa litorânea do Estado.
A real versão é que o próprio órgão, localizado na rodovia Virgílio Várzea, às margens da SC-401, no bairro Saco Grande, foi bastante atingido pelas chuvas.
Entre os estragos estiveram todos os equipamentos utilizados para análise, bem como veículos e demais acessórios.
Como a análise já tinha sido realizada quando choveu o equivalente a um mês e meio, em intervalo de três dias, durou uma semana o período de interrupção das coletas.
Quase um mês depois do episódio, a orientação indicada pelo órgão é bem clara: evitar o mar após chuvas mais volumosas.
“A chuva lava as ruas e vai direto para o mar”, explicou uma fonte.
