![](https://static.ndmais.com.br/2025/01/mao-alienigena-3-scaled.jpg)
Imagine não conseguir controlar a própria mão e sentir que ela tem vida própria. É exatamente isso o que a Síndrome da Mão Alienígena causa. Essa doença rara e sem cura provoca movimentos involuntários que afetam drasticamente o cotidiano de quem convive com ela.
![Mão contorcida Imagem ilustrativa (Não real) de uma mão com Síndrome da Mão Alienígena](https://static.ndmais.com.br/2025/01/mao-alienigena-3-800x533.jpg)
Síndrome da Mão Alienígena faz com que o indivíduo afetado sinta que não controla mais a própria mão – Foto: Freepik/ND
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), menos de 1% da população mundial possui a doença, cujas causas mais comuns são derrames da artéria cerebral anterior, tumores na linha média e doenças neurodegenerativas.
![Mão na neblina Mão para o alto em uma neblina](https://static.ndmais.com.br/2025/01/mao-alienigena-2-800x547.jpg)
Tumas diz que a Síndrome da Mão Alienígena pode ser desencadeada por tumores, lesões causadas pelo AVC, erros cirúrgicos, doenças degenerativas e outras – Foto: Imagem gerada por IA/ND
O que é e o que causa a Síndrome da Mão Alienígena
Segundo o professor Vitor Tumas, do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a Síndrome da Mão Alienígena, uma doença sem cura, geralmente afeta um dos membros superiores de forma unilateral. Ela é causada por lesões no sistema nervoso central e provoca movimentos involuntários.
![Mãos ao lado do corpo Mãos ao lado do corpo de um homem](https://static.ndmais.com.br/2025/01/mao-alienigena-1-800x533.jpg)
Apesar de ser irreversível, a Síndrome da Mão Alienígena pode ser controlada com estratégias de adaptação – Foto: Vadym Drobot/ND
De acordo com um estudo, também não há terapias aprovadas ou recomendadas para a Síndrome da Mão Alienígena, seu tratamento é baseado em relatos anedóticos de intervenções farmacológicas e comportamentais.
Os autores do estudo sugerem, como em outros distúrbios do movimento, terapias físicas e ocupacionais, que são muito importantes para ensinar o paciente e seus cuidadores a se adaptarem às suas novas limitações.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.