Menino de 12 anos n\u00e3o frequenta a escola desde o dia em que foi agredido em Praia Grande (SP). Estudante de 12 anos teria sido agredido por colega na sa\u00edda de escola estadual em Praia Grande (SP)
\nArquivo Pessoal
\nUm estudante, de 12 anos, alega ter sido agredido por um colega de classe na sa\u00edda da Escola Estadual Professor Pedro Paulo Gon\u00e7alves Lopes, em Praia Grande, no litoral de S\u00e3o Paulo. Ao g1, o pai do menino disse que ele ficou traumatizado e n\u00e3o voltou ao col\u00e9gio ap\u00f3s o ocorrido. “Est\u00e1 em choque, abalado”, desabafou.
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\nO caso ocorreu na Rua Josefa Alves Siqueira, no bairro Quietude, na \u00faltima segunda-feira (31). De acordo com o boletim de ocorr\u00eancia, a v\u00edtima estuda no 7\u00b0 ano da institui\u00e7\u00e3o escolar e foi abordada pelo colega antes de voltar para casa.
\nConforme relatado \u00e0 pol\u00edcia por Paulo Cesar da Silva Carvalho, pai do menino agredido, o menor foi atacado ap\u00f3s ser “zoado” e xingar o colega dentro da unidade. Segundo o respons\u00e1vel, a v\u00edtima ficou com les\u00f5es nos bra\u00e7os, mas n\u00e3o deu detalhes \u00e0 fam\u00edlia por estar traumatizada.
\nA Secretaria de Educa\u00e7\u00e3o do Estado (Seduc-SP) informou, por meio de nota, que um profissional do programa Psic\u00f3logo na Escola acompanhar\u00e1 o caso (veja o posicionamento completo adiante). O caso foi registrado como les\u00e3o corporal no 1\u00b0 Distrito Policial de Praia Grande, onde \u00e9 investigado.
\nTrauma
\nApesar do registro policial mencionar apenas um agressor, o pai do menino disse ter ido \u00e0 rua da escola e perguntado sobre o ocorrido para testemunhas, descobrindo que mais estudantes teriam participado da a\u00e7\u00e3o.
\n“A gente est\u00e1 revoltado. Fui l\u00e1 perto da escola e me falaram que um grupo de alunos pegou ele e bateu duas vezes. Esse fato [de agress\u00e3o verbal] est\u00e1 acontecendo h\u00e1 uns dias j\u00e1. Ele reclamou com professor, mas n\u00e3o fala nada, n\u00e3o toma provid\u00eancia”, disse.
\nCarvalho afirmou que o filho \u00e9 “zoado” com frequ\u00eancia na sala de aula pelo agressor. “Ele nunca reagiu, ficava quieto. At\u00e9 que na segunda-feira (31), o moleque come\u00e7ou a tirar com ele, ele perdeu a paci\u00eancia e xingou o moleque. A\u00ed ele falou que ia pegar ele na sa\u00edda e foi o que aconteceu”, pontuou.
\nHematomas
\nAinda de acordo com o pai, o menino n\u00e3o comentou sobre as agress\u00f5es quando chegou em casa. A fam\u00edlia s\u00f3 percebeu a situa\u00e7\u00e3o quando viu as feridas no bra\u00e7o dele. “Meu filho n\u00e3o fala, est\u00e1 em choque, abalado, o psic\u00f3logo dele est\u00e1 abalado. Ele acorda assustado, agitado”, desabafou.
\nSegundo Carvalho, a diretora da escola entrou em contato “tentando esconder o que aconteceu”. O homem, por sua vez, afirmou ter ficado revoltado com a situa\u00e7\u00e3o. “[Ela] falou um monte para mim, falou que meu filho est\u00e1 errado e que foram os amigos dele que riscaram a m\u00e3o dele”, finalizou.
\nO que diz a Seduc-SP
\nA pasta afirmou que den\u00fancias ser\u00e3o apuradas e que a equipe regional do Programa de Melhoria da Conviv\u00eancia e Prote\u00e7\u00e3o Escolar (Conviva) trabalha junto com a escola em um plano pedag\u00f3gico de conviv\u00eancia.
\nAinda de acordo com a nota, a Seduc-SP informou que a Diretoria de Ensino de S\u00e3o Vicente \u00e9 contra todo e qualquer tipo de viol\u00eancia dentro ou fora da escola e permanece \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o da comunidade escolar para esclarecimentos.
\nViol\u00eancia em escola
\nNo m\u00eas passado, um estudante, de 16 anos, foi agredido por quatro colegas dentro da sala de aula de um col\u00e9gio particular em Guaruj\u00e1, no litoral de S\u00e3o Paulo. Imagens obtidas pelo g1 mostram a v\u00edtima levando socos e chutes, enquanto os demais alunos acompanham os atos de viol\u00eancia. Veja abaixo:
\nEstudante \u00e9 agredido por quatro colegas dentro de sala de aula no litoral de SP
\nV\u00cdDEOS: g1 em 1 Minuto Santos<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"