{"id":13997,"date":"2024-08-31T21:38:15","date_gmt":"2024-09-01T00:38:15","guid":{"rendered":"https:\/\/bbc.jornalfloripa.com.br\/bbcbrasil\/13997"},"modified":"2024-08-31T21:38:15","modified_gmt":"2024-09-01T00:38:15","slug":"em-mato-grosso-fogo-ja-destruiu-10-mil-hectares-da-chapada-dos-guimaraes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/bbc.jornalfloripa.com.br\/bbcbrasil\/13997","title":{"rendered":"Em Mato Grosso, fogo j\u00e1 destruiu 10 mil hectares da Chapada dos Guimar\u00e3es"},"content":{"rendered":"
Bombeiros est\u00e3o tendo dificuldade para controlar o fogo que segue sem controle e se alastra em \u00e1reas de dif\u00edcil acesso. Equipes enfrentam dificuldades para combater inc\u00eandios em Mato Grosso
\nEm Mato Grosso, bombeiros est\u00e3o tendo dificuldade para controlar o fogo que se alastra em \u00e1reas de dif\u00edcil acesso.
\nO inc\u00eandio que entrou no Parque Nacional da Chapada dos Guimar\u00e3es j\u00e1 destruiu 10 mil hectares e segue sem controle para cima de um dos principais pontos tur\u00edsticos de Mato Grosso.
\n“Uma linha muito extensa, em uma regi\u00e3o de dif\u00edcil acesso. N\u00f3s temos utilizado as estradas, linhas preexistentes ou as queimas prescritas que foram feitas dentro do parque nacional para uma estrat\u00e9gia de combate indireto”, explica Luiz Gustavo Gon\u00e7alves, analista ambiental do ICMBio.
\nNessas \u00e1reas do cerrado, o desafio \u00e9 o relevo de morros, vales e serras, como a Esta\u00e7\u00e3o Ecol\u00f3gica Serra das Araras, que est\u00e1 queimando h\u00e1 10 dias.
\n“Essa condi\u00e7\u00e3o de relevo, com inclina\u00e7\u00f5es acima de 45 graus, dificulta muito o deslocamento das brigadistas em campo. O que consequentemente favorece a propaga\u00e7\u00e3o dos inc\u00eandios florestais”, diz Marcelo Andrade, chefe da esta\u00e7\u00e3o.
\nPara chegar mais perto dos inc\u00eandios, os brigadistas entram na serra de helic\u00f3ptero e l\u00e1 dentro fazem aceiros – quando uma parte da vegeta\u00e7\u00e3o \u00e9 retirada para impedir o avan\u00e7o do fogo.
\nMais de 14 mil hectares foram destru\u00eddos em uma esta\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica. No entorno dela, o inc\u00eandio atingiu mais de 22 mil hectares de propriedades rurais.
\n“A\u00ed pessoal, fogo na fazenda do Baixinho.Vamos tentar ajudar ele a\u00ed gente. O fogo desandou aqui \u00f3! O fogo virou”, apela homem em imagens de um v\u00eddeo.
\nO inimigo que esses inc\u00eandios t\u00eam em comum \u00e9 o vento, que muda de dire\u00e7\u00e3o o tempo todo, e nesse per\u00edodo do ano atinge mais de 30 km\/h.
\nAl\u00e9m de forte, o vento est\u00e1 seco. N\u00e3o chove na regi\u00e3o h\u00e1 mais de 100 dias e o fogo n\u00e3o encontra umidade pelo caminho que possa par\u00e1-lo. V\u00e1rios c\u00f3rregos e reservat\u00f3rios de \u00e1gua no cerrado est\u00e3o secos.
\n“J\u00e1 vem pra tr\u00eas anos cr\u00edtico, n\u00e9? Terceiro ano e a coisa, o c\u00f3rrego mesmo, j\u00e1 est\u00e1 tudo seco. O capim tudo seco”, lamenta o produtor rural Ademar Dias.
\nSegundo dados do Inpe, o Mato Grosso \u00e9 o estado que registra mais focos de calor em agosto.<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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