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Setor havia sido interditado pela Vigilância Sanitária Estadual na semana passada. Segundo o prefeito Pedro Augusto, do PL, todos os cronogramas de plantões exigidos foram apresentados. Hospital Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina
Gabriel Landim/TV Integração
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Caridade de Leopoldina foi reaberta na quarta-feira (26) após o preenchimento das escalas médicas. O setor havia sido interditado pela Vigilância Sanitária Estadual na semana passada devido a falhas de funcionamento e à falta de anestesistas e cirurgiões.
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Segundo o prefeito Pedro Augusto, do PL, todos os cronogramas de plantões exigidos foram apresentados, garantindo a cobertura das áreas de anestesia e obstetrícia na rede de urgência e emergência da unidade de saúde.
A decisão de fechamento, tomada no dia 22 de fevereiro, foi motivada pela identificação de falhas no setor. Na ocasião, os pacientes hospitalizados foram incluídos no programa ‘SUS Fácil’ para serem transferidos para outras instituições da região.
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Interdição
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a interdição ocorreu após problemas apresentados em documentos fornecidos pela unidade de saúde à Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras) da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina.
Foram eles:
Desassistência em determinados dias e horários;
Ausência de fluxo alternativo adequado para a transferência segura dos pacientes;
A Casa de Caridade contava com especialistas da área de anestesia apenas em dois dias da semana, quando realiza as cirurgias eletivas.
Na última semana, o g1 mostrou que a falta de médicos na Casa de Caridade Leopoldinense e no Hospital São Salvador, em Além Paraíba, sobrecarregava outros hospitais da Zona da Mata.
Situação se agravou após prisão de médicos
A situação da Casa de Caridade Leopoldinense veio à tona no ano passado. Em dezembro, quatro médicos da unidade foram presos, acusados de cumprirem plantões em outras cidades no mesmo horário em que deveriam estar atendendo pelo SUS no hospital de Leopoldina. Naquela época, a Prefeitura determinou a intervenção no hospital, que passou a ser gerido pelo secretário de Saúde.
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