Nesta quarta-feira (21), a PCESP (Polícia Civil do Estado de São Paulo) encontrou ossos humanos em uma região de mata em Bauru, no interior do estado paulista. A região é próxima de onde os óculos de Cláudia Lobo, funcionária da APAE que está desaparecida há 15 dias, foram encontrados. Agora, as suspeitas são de que os ossos pertencem a ela.
Segundo informações do Cidade Alerta, o carro de Cláudia apresentava vestígios de sangue e munição de revólver (assista abaixo). Um exame de balística confirmou que a munição era do mesmo calibre de um revólver encontrado na casa do presidente da APAE de Bauru, Roberto Franceschetti.
Roberto foi preso preventivamente na última quinta-feira (15). Em entrevista ao Cidade Alerta, ele disse que é inocente e que precisa de ajuda.
Polícia analisa ossos encontrados
Na terça-feira (20), em uma área próxima à região onde os ossos foram encontrados, agentes da PCESP fizeram uma busca e encontraram um óculos. A filha de Cláudia reconheceu e confirmou que eles pertencem à mãe.
Por conta disso, os policiais acreditam que os ossos também pertençam a Cláudia. A principal suspeita é que ela tenha sido executada dentro do carro e o corpo tenha sido levado à área de mata para ser queimado e desovado.
Os ossos seguem para perícia, onde a ossada deverá ser analisada para saber se, de fato, pertencem à funcionária da APAE.
Cláudia e Roberto eram amigos próximos
Segundo familiares de Cláudia, Roberto trabalhava junto com Cláudia há anos na APAE de Bauru. Eles tinham uma boa relação no trabalho e eram amigos, inclusive visitando a casa um do outro e sendo próximos dos familiares.
A polícia ainda não sabe qual teria sido a motivação do crime e segue investigando.