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Francisco de Assis Galhardo do Vale, coronel da PM (polícia militar), foi preso por compra de votos pela Polícia Federal. O coronel e mais dois homens foram detidos em flagrante ao saírem de uma agência bancária em Castanhal, no Pará. Com eles, foram apreendidos R$ 5 milhões.

Coronel da PM foi preso por compra de votos em investigação da PF do Pará – Foto: Reprodução/ND
Segundo a PF, o coronel foi preso com cerca de R$ 300 mil. Um soldado da PM que o acompanhava estava com o restante do dinheiro. Junto aos dois agentes estava mais um homem, que também foi preso. O dinheiro estava todo em espécie.
Segundo o portal Metrópoles, o oficial da PM é homem de confiança do deputado federal Antônio Doido (MDB), que concorreu ao cargo de prefeito em Ananindeua, no Pará. Com apenas 8,38% dos votos, o deputado não se elegeu à prefeitura.
Quem é o coronel da PM preso por compra de votos
Francisco de Assis Galhardo do Vale está desde abril de 2023 atuando na Casa Militar da Alepa (Assembleia Legislativa do Pará). O coronel recebe R$ 25.713,48 mensais do Governo do Pará, mais R$ 9.720,92 da Alepa.

Coronel preso por compra de votos pela PF atuava na Casa Militar da Alepa – Foto: Reprodução/ND
Francisco também já foi comandante do 5° Batalhão da PM do Pará, localizado em Castanhal, cidade onde ele foi preso com o dinheiro.
A prisão em flagrante também se deu pelo crime de associação criminosa. O carro em que os três homens estavam e seus aparelhos celulares foram apreendidos. Segundo a Polícia Militar, um processo administrativo foi aberto para investigar o caso e o “agente está preso, à disposição da Justiça”.