
Palhoça, na Grande Florianópolis, faz aniversário nesta quinta-feira (24). A cidade completa 131 anos e guarda histórias que marcam a região.
Confira três curiosidades:
Origem do nome
O nome “Palhoça” deriva das primeiras habitações construídas na região, feitas de pau-a-pique com cobertura de palha, chamadas de “palhoças”. Essas estruturas simples deram nome ao município.
O motivo de construir palhoças na região se deu porque no século 19 até o início da década de 1920, Palhoça era entreposto comercial de mercadorias vindas do interior e da Serra, por meio de tropeiros.
Colonização
Os primeiros colonizadores que chegaram em Palhoça foram os portugueses, estabelecendo-se na Enseada de Brito e de lá, espalhando-se pelas redondezas. Depois vieram os açorianos e madeirenses, chegando as primeiras famílias na Ilha de Santa Catarina em fevereiro de 1747.
Por volta de 1824, iniciou-se a imigração alemã para o Brasil em Santa Izabel, que mais tarde viria a pertencer ao município de Palhoça.
A cidade tem sua formação étnica também de origem italiana. A imigração destes para o Brasil iniciou-se por volta de 1790. Além dos portugueses, alemães e italianos, outras raças contribuíram também para formação étnica do povo palhocense, entre elas negros, libaneses, gregos, japoneses e índios.
Morro do Cambirela
O Morro do Cambirela é o ponto mais alto de Palhoça. É um destino popular para trilhas e oferece vistas panorâmicas da região.

Neve no Morro da Cambirela em 2013 – Foto: Daniel Queiroz/Arquivo/ND
Em 6 de junho de 1949, um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) colidiu com uma rocha no morro. No avião estavam 28 ocupantes, seis tripulantes e 22 passageiros. Ninguém sobreviveu.
Já em 2013, o morro foi coberto por neve, um evento raro que chamou a atenção.
Enseada de Brito
Fundada em 1750, a Enseada de Brito é um bairro histórico de Palhoça, conhecido por suas casas açorianas preservadas. Foi um dos primeiros locais de colonização portuguesa na região e mantém tradições culturais vivas até hoje.

Enseada de Brito é um bairro histórico de Palhoça – Foto: Germano Rorato/ND
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário tem quase 275 anos de história e é uma das três igrejas mais antigas de Santa Catarina, reconhecida com o tombamento pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Bem em frente, a Praça Inácio Dalri guarda as proporções originais adotadas pelos portugueses para o comércio local desde o início do século XVIII. Datada de 1710, ela também é protegida pelo Iphan por sua importância cultural e histórica.