
Agentes saíram para cumprir 5 mandados de prisão preventiva e 46 de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. A Polícia Civil do RJ, com apoio da Polícia Civil do PR, iniciou nesta quinta-feira (24) a 2ª fase da Operação Caminhos do Cobre, contra uma quadrilha especializada em furtar cabos subterrâneos de concessionárias de serviços públicos, com receptação qualificada via ferros-velhos e lavagem de dinheiro.
Os criminosos usavam caminhões para arrastar os cabos de baixo do solo, causando danos significativos às estruturas, e por vezes vestiam uniformes falsificados das empresas.
Agentes saíram para cumprir 5 mandados de prisão preventiva e 46 de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. A Justiça ainda determinou o bloqueio de até R$ 200 milhões em contas bancárias e ativos financeiros. Ao todo, 22 pessoas foram denunciadas.
Como age o bando
As investigações descobriram um esquema complexo de furto de cabos de telecomunicações e energia elétrica, que eram recolhidos por empresas de reciclagem controladas pela organização. Os lucros obtidos com os crimes eram lavados por meio de transações bancárias fracionadas, compra de veículos de luxo, emissão de notas fiscais falsas e contratos simulados.
O grupo operava principalmente de 2 maneiras: utilizando fraude documental e disfarces, com ordens de serviço falsificadas e uniformes de empresas terceirizadas; e realizando furtos durante a madrugada, com vigilância armada de batedores ligados ao tráfico de drogas.
A 1ª fase da operação, deflagrada em 2022, revelou a existência de uma cadeia estruturada de escoamento de materiais metálicos furtados. Desde então, a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) intensificou ações de inteligência e repressão, resultando em 40 prisões até agora.
Polícia deflagra 2ª fase da Operação Caminhos do Cobre
Reprodução/TV Globo