

Indústria foi um dos setores da economia catarinense a crescer acima da média nacional – Foto: Eduardo Valente/GOVSC/ND
A economia catarinense cresceu acima da média nacional, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), impulsionada pelos setores da indústria, comércio e serviços.
A taxa de desemprego no estado também é a menor dos últimos 10 anos, chegando a 2,7%.
Indústria puxa a economia catarinense
A produção industrial de Santa Catarina cresceu 7,6% em janeiro e fevereiro, enquanto a indústria brasileira avançou 1,4%.
Foi a indústria da transformação que puxou o crescimento do setor no estado. A fabricação de produtos de metal (21,1%) e de máquinas e equipamentos (20,2%) são destaques positivos.
“Todos os 14 segmentos pesquisados pelo IBGE, desde a indústria têxtil, indústria pesada, de madeira, alimentos, todos tiveram desempenho positivo no primeiro bimestre”, destacou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.

Silvio Dreveck, secretário de Estado da Indústria, destaca o crescimento da economia catarinense – Foto: Eduardo Guedes/Agência AL/Divulgação/ND
O comércio varejista é outro destaque positivo. O setor acumulou alta de 7,2% durante o primeiro bimestre de 2025. O crescimento ficou acima da média nacional, que avançou 2,3%.
Os destaques são para vendas de tecidos, vestuário e calçados (11,3%), móveis e eletrodomésticos (7,7%), supermercados (6,9%) bem como de artigos farmacêuticos (6,1%).
Já o setor de serviços apresentou uma alta de 4,5%, enquanto o indicador nacional permaneceu em 2,6%.

Destaques da economia catarinense – Foto: Divulgação/SecomSC/ND
Redução do desemprego
Silvio Dreveck atribui o crescimento na economia catarinense ao aumento da renda, que ultrapassou 14% em 2024. “As famílias estão consumindo mais”, argumentou o secretário. A taxa de desemprego no estado é de 2,7%, a menor em 10 anos.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Santa Catarina criou mais de 50 mil vagas formais durante o primeiro bimestre de 2025.