Mulher morre após fazer cirurgia plástica com falso médico

Maria Peñaloza CabreraReprodução

Uma mulher morreu dias após ser vítima de um procedimento estético malsucedido realizado por um homem que se passava por médico em Nova York, segundo informações da polícia local. O caso, revelado pelo ‘The New York Times’, está sendo investigado pelas autoridades, que apuram se houve prática criminosa relacionada à morte.

Maria Peñaloza Cabrera, identificada por familiares e por veículos como a WABC e o New York Daily News, passou por um suposto procedimento para retirada de implantes nos glúteos no dia 28 de março, na casa de Felipe Hoyos-Foronda, em Queens. Sem licença médica, ele teria injetado lidocaína — anestésico usado para bloquear sinais de dor — e provocado uma parada cardíaca na paciente.

Falso médico foi identificado como Felipe Hoyos-ForondaReprodução/NYPD

A mulher chegou a ser levada a um hospital, onde foi intubada. De acordo com o relatório policial obtido pelo The New York Times, ela já não apresentava atividade cerebral. Os médicos a mantiveram viva por suporte, mas informaram à família que não havia chances de recuperação. Segundo uma campanha criada no site GoFundMe, os aparelhos foram desligados no dia 11 de abril.

Hoyos-Foronda, de 38 anos, foi preso no Aeroporto JFK, enquanto tentava fugir para a Colômbia em um voo com conexão. Ele foi indiciado por agressão em segundo grau e exercício ilegal da profissão, mas a Promotoria de Queens avalia a possibilidade de ampliar as acusações diante da morte da vítima.

O falso médico divulgava seus “serviços” nas redes sociais, principalmente na rede social ‘TikTok’, onde oferecia aplicações de botox e outros procedimentos estéticos. Os perfis foram deletados após sua prisão.

Maria Peñaloza Cabrera era colombiana e mãe de dois filhos pequenos. A vaquinha online criada por familiares arrecadou mais de US$ 6,2 mil (cerca de R$ 32 mil) para custear a viagem dos parentes à Nova York e possibilitar a despedida.

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